HABITAÇÃO. Concessão de Direito de Uso entregue, pela Prefeitura, para 70 famílias da Zona Norte de SM
Por ERENICE DE OLIVEIRA (texto) e DEISE FACHIN (foto), da Assessoria de Imprensa da Prefeitura
Na noite desta segunda-feira (27), a Prefeitura de Santa Maria tornou realidade o sonho da casa própria para 70 famílias da Zona Norte da cidade, que compreende as localidades de Nossa Senhora do Trabalho, Brasília, Cerro Azul e Salgado Filho. Residente há 58 anos na Vila Brasília, Alvarino de Oliveira Pereira, ao lado de sua esposa Maria de Lourdes, foi o primeiro morador contemplado com a Concessão de Direito Real de Uso (CDRU). Ele recebeu o documento das mãos do vice-prefeito Sergio Cechin, durante ato na escola Paulo de Tarso, no Bairro Salgado Filho.
Na ocasião, outras 69 famílias da região também receberam a CDRU, que tem valor equivalente ao de uma escritura pública. O Executivo Municipal esteve representado, ainda, pelos secretários de Desenvolvimento Social, João Chaves, e de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação, Ewerton Falk, além do superintendente de Habitação do Município, Wagner Bitencourt. O vice-prefeito reafirmou a importância do documento, que garante aos moradores a titularidade de seus imóveis, condição que valoriza toda a comunidade.
“Este documento que vocês estão recebendo hoje corresponde à identidade do terreno de vocês, é como a Carteira de Identidade que usamos para dizer quem somos. Também vai servir para os trâmites jurídicos do direito de família e ainda vai ajudar no financiamento imobiliário”, destacou Sergio Cechin.
O secretário João Chaves afirmou que o valor do direito de uso do imóvel próprio confere dignidade social à moradia. Já o secretário Falk lembrou que a história da cidade está intimamente ligada à Zona Norte, região que representa o início do seu povoamento.
De acordo com o superintendente de Habitação, Wagner Bitencourt, a Zona Norte soma um total de 1.370 lotes e, nesta cerimônia, foram entregues 70 porque este é o número de famílias que procuraram o Município para solicitar a regularização.
“As pessoas devem procurar a Superintendência de Habitação da Prefeitura e provocar esta regularização fundiária. Com este documento, será possível fazer a averbação da área construída, tanto para moradia, quanto para comércio. Também pode ser usado para financiamento de linha de crédito para obras na área”, observou o superintendente.
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