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A troca. Garibaldi derrota Simon, no PMDB, e será o presidente do Senado. Com apoio tucano

Não obstante as cerca de 30 assinaturas, inclusive de petistas, de seus pares, Pedro Simon não logrou obter apoio interno no PMDB e, por isso, está fora da disputa para a Presidência do Senado, que acontece nesta quarta. Ao que tudo indica, o vencedor do confronto peemedebista, Garibaldi Alves, do Rio Grande do Norte, além de ser candidato único terá os votos da quase totalidade dos senadores.

 

Alves, que para alguns é considerado “independente”, não pretende opor-se ao governo, segundo todas as manifestações. Aliás, a base governista mais empedernida na defesa da administração Lula não teve alternativa, depois que José Sarney se recusou a entrar na disputa. Assim, desconfiado ou não, o lulismo não teve outra alternativa. Aliás, teve: Simon. Mas este é “inconfiável”. Na disputa interna, o gaúcho obteve 6 dos 19 votos. E mais não teria, pois a ausente, Roseana Sarney, também chancelaria o norte-riograndense.

 

O curioso de tudo isso, se é que dá pra se dizer assim, é que a tradição do Senado, que dá ao maior partido (nesse caso, o PMDB) a presidência, será tão tranqüila, mas tão tranqüila (contrariando o que se disse e escreveu nos últimos dias), que até o PSDB (e alguns bons votos do DEM) vai acabar apoiando Garibaldi Alves.

 

Aliás, seja nesta quarta ou quando for, será o senador do Rio Grande do Norte quem presidirá a sessão que vai decidir o futuro imediato (e mediato) da CPMF, cuja prorrogação é perseguida pelo governo, com a poio de, outra vez, tucanos. No caso, os governadores do Partido – a começar por José Serra (SP) e Aécio Neves (MG), passando também pela gaúcha Yeda Crusius.

 

 

SUGESTÕES DE LEITURAConfira aqui a reportagem “PMDB decide escolher Garibaldi para a presidência do Senado”, de Gabriela Guerreiro, na Folha Online.

Vale a pena ler também a nota “Garibadi versus Simon: o governo perdeu”, de Tales Faria, editor chefe do Jornal do Brasil, no Blog dos Blogs. Detalhe, o texto permanece atualíssimo, mesmo tendo sido redigido antes da confirmação de Garibaldi Alves.

 

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