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POLÍTICA. Cresce a avaliação negativa de Bolsonaro, conforme levantamento feito pelo mercado financeiro

Pesquisa Ipespe encomendada pela XP Investimentos mostra que a avaliação negativa (ruim e péssimo) do governo Jair Bolsonaro chegou a 36%, alta de 5 pontos percentuais em comparação com o resultado do último levantamento, na 1ª semana de maio. Já o nível de aprovação (ótimo ou bom) oscilou 1 ponto percentual e ficou em 34%.

O levantamento (íntegra) foi feito em 20 e 21 de maio, após os protestos pela educação. Essa é a 1ª vez que a rejeição ao governo Jair Bolsonaro aparece numericamente à frente da aprovação. Como a margem de erro é de 3,2 pontos percentuais, é possível dizer que a avaliação negativa está empatada com a avaliação positiva.

Eis os números:

Para 48%, Bolsonaro deveria “flexibilizar” sua relação com o Congresso, “ainda que isso signifique se afastar do discurso inicial”. Em abril, 37% dos entrevistados tinha essa opinião. Do outro lado, 40% preferem que o presidente mantenha a atuação como está, ou até endureça as suas posições, ainda que isso crie dificuldades com o Congresso. É uma redução em relação aos 52% que, em abril, preferiam essa estratégia.

OUTROS DADOS RELEVANTES

O levantamento fez ainda outras perguntas aos entrevistados:

– Apenas 4% dos entrevistados acham satisfatório o andamento da agenda do governo no Legislativo, enquanto 85% julgaram que o ritmo é “lento”;

– 56% dizem achar que as notícias sobre governo Bolsonaro são negativas –alta de 29 pontos percentuais em relação ao 1ª estudo sobre o governo Bolsonaro, em janeiro de 2019;

– 14% consideram o noticiário positivo ao Planalto. Há 5 meses, eram 34%;

– 57% afirmam que as manifestações de 15 de maio, contra o contigenciamento de gastos na educação, foram importantes. Outros 38%, disseram que os protestos não tiveram importância;

– 86% acham que haverá mais manifestações do tipo contra o governo. Só 11% acham que elas não vão se repetir;

– 70% preferem manter presidencialismo como sistema de governo; só 18% querem parlamentarismo.

METODOLOGIA 

O levantamento foi divulgado nesta 6ª feira (24.mai.2019) pela XP Investimentos. Foram feitas 1.000 entrevistas de 20 a 21 de maio de 2019. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

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3 Comentários

  1. O que acontece com o governo B17 é extremamente semelhante ao que aconteceu depois da eleição de Trump nos Eua. Por lá a desaprovação nunca baixou de 40% desde a posse.
    Segundo aspecto: governo B17 termina mais cedo ou mais tarde. Credibilidade da imprensa não volta mais.
    Pesquisa traz outros dados que foram omitidos na notícia. Como a maioria fica só no que é apresentado por preguiça não fica sabendo.
    Maior responsável pela situação econômica atual: 31% disseram que é o Molusco, 18% disseram que foi Dilma, a humilde e capaz.
    48% querem que ‘flexibilize’ a relação com o Congresso contrariando o discurso de campanha? Suspeito.
    Perguntaram algo sobre o Congresso, o que acham sobre o Congresso? Não. Perguntaram sobre parlamentarismo e presidencialismo, ou seja, pergunta inútil.

  2. Quem quiser acreditar, no sentido de ter fé, em pesquisas tem o direito. Principalmente a militância enrustida que acha mudar a idéia dos outros com este tipo de notícia.
    Senão vejamos, eleição australiana recente apresentou um ‘milagre’, até a pesquisa de boca de urna errou. O líder do Partido Trabalhista australiano declarou que ‘Os erros das pesquisas eleitorais dos últimos anos criou um universo paralelo na política australiana’, o que alterou os acontecimentos.

    https://www.abc.net.au/news/2019-05-23/federal-election-2019-aus-votes-polling-malcolm-turnbull/11144464

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