SALA DE DEBATE. (In)segurança pública, reforma da Previdência, manifestação pró-Jair Bolsonaro, mídia…
Vamos combinar: animação não faltou hoje, entre meio dia e 1 e meia da tarde, na primeira edição da semana do “Sala de Debate”, na Rádio Antena 1. Com discussões intensas, os convidados “se puxaram”. No caso, Elvandir José da Costa, Luiz Ernani Araújo, Walter Jobim Neto e Alfeu Bisaque Pereira. O programa também contou com a participação deste editor e foi mediado por Roberto Bisogno.
Mas o que, afinal, provocou tantas e tão candentes manifestações? Afora a (in)segurança pública, tema que surgiu a partir do assassinato de uma jovem neste final de Santa Maria, a política predominou, com ampla “vantagem” de um assunto: as manifestações do domingo, pró-Jair Bolsonaro e, claro, todos os desdobramentos, inclusive acerca da governabilidade.
Além disso, o comportamento da mídia (diante de vários episódios políticos), a indefectível reforma da Previdência que está no Congresso e até mesmo questões como a Lei Kandir, surgiram no debate, com a intervenção dos ouvintes, como habitualmente.
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Editor ‘nervosinho’ acha que é alguém para dizer o que tem que continuar e o que tem que acabar, inclusive o ‘purismo’. Aqui em Santa Maria e em POA, até onde se sabe, não existe problema de nomear alguém e a criatura sair metendo a mão no dinheiro. Problema de incompetência é perigo mais concreto.
Prefeitura deveria colocar algo no site dela para facilitar a reclamação dos buracos. Algo parecido com a iluminação pública.
EGR? Agradeça a Tarso, o intelectual.
Espirito Santo é celebrado porque colocou as contas em dia.
Lei Kandir não foi regulamentada.
Crime de responsabilidade, para variar, não é bem o que o editor pensa que é.
Duvido de números soltos desta maneira.
STF já andou avacalhando, mas era vedada analogia em direito penal. ‘Art. 265 – Atentar contra a segurança ou o funcionamento de serviço de água, luz, força ou calor, ou qualquer outro de utilidade pública’. Não é bem o caso, mas nestas horas o ‘garantismo’ é esquecido.
A situação da situação é uma situação, logo existe uma situação. Tributos sobre remédios chega a 28% no Brasil, margem deve ser pequena.
Bisogno não deveria ter lido a mensagem, é uma acusação não verificável (não mencionaram qual o tributo sonegado) e coloca toda liderança empresarial ligada ao governo sob suspeita. Muito longe também de ser ‘informação’.
Sim, não tem oportunidade, é muito melhor trabalhar do que ficar jogando carta e bebendo cerveja.
Pão com mortadela é bom.
Noticia da lista da Suíça já vem desde 2016, já veio uma lista, mas são os depósitos, propinas da Odebrecht não teriam como os europeus saberem. Até prova em contrário é Fake News.
Lendas, nunca foi só paraíso fiscal. Segurança também conta. Nestlé é de lá. Roche e Novartis, farmacêuticas são suíças. Turismo, canivetes, armas, relógios, tecnologia, etc. também são importantes.
O nome centrão é o mesmo, mas os atores são diferentes.
Maioria será, segundo ouvi, ad hoc, não vai ser permanente.
Segundo o editor, o centrão, cheio de gente honesta e competente, legitimamente pode ocupar cargos no governo. Caso acontecesse seria o primeiro a sentar o pau no B17 por fazer o que todo mundo fez e quebrar promessa de campanha.
Se é verdade que desejam implantar um novo modo de fazer politica deve-se alterar os critérios de avaliação também.
Jair Soares está errado, ainda fala que o problema é o desvio do dinheiro da previdência. Pois bem, se fosse verdade o dinheiro não teria como voltar de qualquer jeito.
Entrevista do domingo é de uma especialista em direito previdenciário. Questão é simples, coisa que o pessoal do jurídico não entende, pode-se colocar no papel todo tipo de direito que se quiser, se o cálculo financeiro e atuarial não fechar é letra morta. As pessoas podem até se aposentar, mas não haverá dinheiro para pagar.
Se o pais ficar eternamente com 13 milhões de desempregados alguma coisa a mais de errado.
Errado de novo, são uns vinte e pouco para pagamento do principal e outros vinte e pouco para pagar juros. Fácil de resolver, basta o governo parar de pegar dinheiro emprestado.
Saúde e BPC.
Infraestrutura por enquanto é só para levar commodities mais facilmente para o litoral e embarcar para a China. Tanto que são os chineses que pretendem investir no setor, baratear os custos deles.
Outro dia um procurador na TV Pampa afirmou que a reforma era injusta porque 700 milhões da economia propalada viria do regime geral. Ninguém falou para o gênio que não tinha como ser de outra forma, é a maioria das pessoas. Um real, vamos combinar, não é muito dinheiro. Se todo morador da China me desse um pila meus problemas acabariam.
Reforma ‘para todos’ como disseram não vai acontecer. Esta falácia só poderia sair da ignorância que vive no mundo das idéias. Preocupam-se com o pessoal do magistério? Quem já entrou numa mina? Numa refinaria? Numa fundição? Estão tão preocupados com quem está em cima que esquecem quem está embaixo.
Capitalização (uma poupança forçada) difere do regime de repartição não implica necessariamente em previdência privada. O ‘todo mundo igual’ citado antes empurraria muito mais gente para a previdência privada, principalmente no andar de cima.
Não é verdade, aprovaram em 2003 a previdência dos servidores públicos federais, a lei regulamentando só foi aprovada em 2012 e a aplicação dos fundos ainda estava tramitando ano passado, não vi como ficou. Bom se ater a verdade mesmo.
B17 continua tosco (líder do governo no Senado consegue ser mais), tem o problema da rachadinha do filho, sai umas peleias desnecessárias, etc. No mais, como disse Cid Gomes: o Molusco tá preso babaca! Alás, dizem que vai casar de novo, a mulher ganha um baita salário sem concurso em Itaipu e tudo o que acontecer daqui pra frente é culpa dela.
O meu conceito de ‘racional’ é diferente do conceito adotado pelos vermelhinhos.
O trabalhador do futuro….
https://www.youtube.com/watch?v=N5AYZxsnDuM
Vermelhinhos querem fazer colar o ‘não está governando’, tentam fazer parecer que é igual a Dilma, a humilde e capaz. ‘Não foi ele, foram os ministros’, como se os mesmos tivessem caído do céu, não foram nem recrutados por B17. Ministério da infraestrutura, por exemplo, não existe. Alás, parece que só existem outros quatro ministérios, o da Damares, o das Relações Exteriores, Meio Ambiente e Educação.
O mesmo sujeito que passou anos defendendo as ‘realizações’ do governo petista que colocaram o país no buraco agora sabe o que vai dar errado no novo governo. Piada.
Chile sofre com uma epidemia de depressão, o resto é lorota.
General Heleno declarou que o morde e assopra, na opinião dele, é intencional. Não entendo bem o assunto.
Rodrigo Maia, o Nhonho, é deputado federal há 20 anos. Verificando a declaração de bens da última eleição verifica-se que o patrimônio do sujeito não é muito diferente de outro que foi citado em comentários na semana passada. o de Werner Rempel declarado na eleição de 2016,
É a tal ‘visão de mundo’. Que pode significar que a criatura interpreta o mundo de uma determinada maneira. Ou que a pessoa acredita que o mundo deve ser de determinada maneira e tudo o que se afasta da mesma está errado, uma visão autoritária e arrogante.
Rosane de Oliveira da RBS/Globo agora serve.
Vermelhinhos vivem num mundo paralelo e querem levar o maior número de pessoas para lá por causa do projeto ideológico. Vide um tal Breno Altman na tv 247: ‘estudantes são destacamento de vanguarda contra Bolsonaro’,
Fio elétrico, não ‘fio de luz’.
Sociedade não está doente, ela frusta expectativas de alguns que ideologicamente acreditam no progresso linear da barbárie à civilização. Problema é que a realidade não tem compromisso com as expectativas de ninguém, adultos sabem muito bem disto.
Resolver tudo com conversa também é ideológico, as pessoas sentem raiva, suprarrenais secretam epinefrina, existem frustrações acumuladas e, por causa de todos estes fatores e muitos outros, nem sempre se conduzem de forma racional.
Vanguarda é o que vai na frente, palavra muito estimada pelos vermelhinhos. Respeito por ser coerente com os próprios valores também é algo discutível, porque se os mesmos não coincidirem com um número significativo de pessoas o empreendimento fica inviável economicamente. Simples assim.
Juca Chaves diz que se pagar bem ele até publicam a verdade.
Brizola era a única pessoa desprovida de ‘interésses’ no Brasil.