SAÚDE. Ambulatório Trans de Santa Maria enfrenta falta de estrutura e ausência de profissionais
Vereadora solicita agilidade nos encaminhamentos para a endocrinologia

Por Fabricio Vargas / Assessor de imprensa da vereadora Marina Callegaro
O que deveria ser uma grande conquista para a comunidade LGBTQIA+, especialmente para as mulheres e homens trans de Santa Maria, se tornou um lugar inacessível para quem precisa de atendimento especializado. O que era pra ser o primeiro ambulatório para o público Trans do interior do estado, inaugurado com pompa e circunstância em janeiro do ano passado, nada mais é que o retrato da saúde no município. Faltam profissionais, não há um local apropriado e também não tem o acolhimento necessário.
Nesta sexta-feira (22), a vereadora Marina Callegaro esteve no Ambulatório Trans, na Policlínica do Rosário, onde os atendimentos pelo SUS por profissionais especialistas em urologia, ginecologia, psicologia e fonoaudiologia, além de encaminhamento para a endocrinologia deveriam funcionar, no entanto, a realidade é bem diferente. Em pleno mês de janeiro, mês da visibilidade trans, onde deveriam ocorrer, além de atendimentos, campanhas para o público, apenas uma profissional estava no local e a dificuldade de acesso é grande.
De acordo a superintendente de atenção especializada, Juliana Pruni, apenas a psicóloga, que acumula o cargo de coordenadora, atende no momento. A médica está em férias e o restante dos profissionais passaram a atuar em outros locais. A vereadora, que é presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania, entende que é preciso oportunizar um melhor atendimento para as pessoas trans.
“Estamos em pleno mês da visibilidade trans e essas pessoas sequer tem acesso ao serviço que a prefeitura deveria disponibilizar. Fiquei muito preocupada com a falta de acolhimento dos pacientes. Tivemos relatos de pessoas que procuraram o serviço, mas não puderam ser atendidas”, destaca Marina.
Outra solicitação da parlamentar é que o ambulatório agilize os encaminhamentos para a endocrinologia que, atualmente, é realizado na Casa de Saúde, através de regulação, pois no município não há profissionais da área. Essa é uma das principais demandas da comunidade trans, além de melhorar o acolhimento dos pacientes.
Marina também esteve acompanhada da assessora, Cilene Rossi, que é mulher trans e foi recebida pela psicóloga Débora da Costa, que também é a atual coordenadora do ambulatório.
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