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Aumento do salário mínimo e os resultados para o crescimento da cidade – por Roberto Fantinel

“Estamos caminhando, mas é importante não perder o foco”, diz o articulista

Sirvo-me deste espaço de leitura semanal para trazer minhas inquietações, apresentar ideias e explanar os anseios da nossa sociedade. Neste contexto me coloco a observar nossas localidades e principalmente buscar respostas para conter problemas e buscar soluções.

Compreendo que no ofício de Deputado Estadual temos a missão de estar atentos a lutas e conquistas da nossa sociedade, através de processos administrativos que buscam conter mazelas gravíssimas como a pobreza e a saúde do nosso país, como os indicies de desemprego no Brasil chegando aos 0,7 ponto percentual, maior queda para um trimestre encerrado em abril desde 2015.

Em tempo, nesta semana a Agência Brasil divulgou a promulgação da lei que fixa o valor do salário mínimo em R$ 1.212. A publicação no Diário Oficial da União, que trata sobre a norma que fixa o valor do piso nacional, anunciado no ano passado por meio de Medida Provisória (MP). No ano passado a MP nº 1.091 elevou o mínimo em 10,18% em relação aos R$ 1.100 pagos em 2021, com reposição da inflação do período.

Para as remunerações vinculadas ao salário mínimo, os valores de referência diários e por hora serão de R$ 40,40 e R$ 5,51, respectivamente. Segundo o Ministério da Economia, cada Real a mais representa uma despesa de quase R$ 365 milhões aos cofres públicos e por conseqüência, a melhora econômica da nossa sociedade.

Olhamos então para a região central e Santa Maria, pólo de desenvolvimento educacional, artístico e cultural que novamente se reestrutura desde a criação do Distrito Criativo, até as melhorias criadas pelas cidades da região para o resgate do turismo, empreendedorismos e da agricultura. É de grande valia não perdermos o foco. Aos poucos estamos caminhando atentos às melhorias, mas sempre em busca de mudanças que tragam resultados impositivos e prósperos para a nossa gente.

(*) Roberto Fantinel é deputado estadual pelo MDB. Oriundo de Dona Francisca, onde foi vereador, é ex-presidente da Juventude do MDB/RS, integrante do Diretório Municipal do MDB/SM e ex-assessor do governo gaúcho, na gestão de José Ivo Sartori. Também é presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa. Ele escreve no site, semanalmente, aos sábados.

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4 Comentários

  1. P.S.: Tem o Calçadão, esqueci do Calçadão. Mercado Livre agradece, em breve mais que uma van fazendo entregas na aldeia.

  2. Distrito Criativo. Reunião para lá e para cá e o Caixeiral continua caindo. Isolamento da calçada é para ingles ver e não sei porque não interditaram o estacionamento dos fundos. Casa de Cultura continua desabando. Elefante Branco da Rio Branco continua como há decadas. Gare idem. Centro de Eventos continua com obra parada. SUCV iam dar uma maquiada, não sei como está. A estrada que iria ligar Pains ao Arenal não saiu do papel. Tudo isto na ‘cidade que não tinha como perder a ESA’ (quando perdeu a culpa é dos outros que estão longe). Resumo da opera: Santa Maria é a cidade onde colocam uma cenoura por semana na frente da carroça, os burros que tem que puxar não puxam, mas tem uma velharada zurrando em volta para incentivar. O que, vamos combinar, é engraçado!

  3. Quando a politica foi implementada no governo petista de Dilma, a humilde e capaz, o baque foi rapido. Se o salario minimo sobe repentinamente de modo artificial (o que não quer dizer que as pessoas não devam receber um salario decente, é preciso explicar para os mais lentos) não dá para repassar instantanemente. Corta-se custo, ou seja, passaralho. Neste ponto algum imbecil vai sair com ‘é necessario politicas publicas para que isto não aconteça’, pó de pirlimpimpim.

  4. Os ananás do moto perpetuo economico. Na Grande Depressão os EUA entraram em deflação. Preços chegaram a cair 10% em 1932. Congelaram os salários. Raciocinio ‘mantendo os salarios, com os preços caindo, as pessoas irão consumir mais e a economia terá recuperação’. Resultado? Não funcionou. É o que acontece com ideias de jerico. A conta não fecha. Mais ou menos o mesmo raciocinio. Aconteceu no governo Dilma, a humilde e capaz. Salario minimo era ajustado pela inflação do ano anterior e o crescimento do PIB de dois anos antes. O que acontece se a inflação subir e a economia entrar em recessão? Sem nenhuma desculpa, os ciclos do capitalismo são descritos até por Marx.

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