Do portal PODER 360, com texto de LIS CAPPI e DOUGLAS RODRIGUES e imagens de Reprodução
O Brasil bateu recorde de homicídios em 2017. Foram 65.602 mortes, segundo o Atlas da Violência, divulgado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) nesta 4ª feira (5.jun.2019). A taxa de assassinados por 100 mil habitantes ficou em 31,6.
O número de óbitos representa alta de 4,9% em relação a 2016 e de 36,1% em comparação com 2007.
Eis a íntegra do levantamento:
A taxa de homicídios é maior entre os mais jovens (15 a 29 anos). Chegou a 69,9 a cada 100 mil habitantes nessa faixa etária.
Segundo o Ipea, em 2017, os assassinados foram responsáveis por 51,8% dos óbitos daqueles que têm 15 a 19 anos.
O relatório aponta também que a violência é maior contra grupos específicos: negros, mulheres e população LGBTI.
A maioria das mortes de 2017 foi entre os negros: 75,5% das vítimas do ano.
Já as mulheres atingiram o maior número de assassinatos da série histórica. Ao todo, foram 4.936 homicídios em 2017, uma média de 13 assassinatos por dia. A maioria dos casos foi associada ao feminicídio.
UNIDADES FEDERATIVAS
O Ceará foi o Estado que apresentou o maior crescimento da taxa de homicídios em 2017. Alta de 48,2% em relação a 2016. Em seguida aparecem o Acre (39,9%) e Pernambuco (21%).
O estudo aponta que uma possível causa do aumento da letalidade nas regiões Norte e Nordeste foi devido a guerra das facções criminosas, como o PCC (Primeiro Comando da Capital) e o CV (Comando Vermelho).
Já as unidades federativas que apresentaram maiores reduções na taxa de homicídios no país em 2017 foram Rondônia (-22%), Distrito Federal (-21,4%) e São Paulo (-5,6%).
Eis abaixo…:
Os dados divergem da queda no indicador para os últimos 2 anos mostrada pelo Monitor da Violência. A metodologia e o período analisado são diferentes. O Ipea diz que a redução recente, que cogita estar relacionada a uma trégua na guerra entre facções, pode aparecer em novo levantamento.
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‘Lies, damned lies, and statistics’. Ideologia comendo solta. Somam negros e pardos, todos viram negros. Os demais são considerados não-negros. Mulheres são pouco menos de 5 mil, ou seja, perto de 60 mil são homens. mas a violência é maior contra o grupo específico.
Qual o busílis? Basta comparar os homicídios com a população de homens e com a população de mulheres. Afirmação não se sustenta.
População LGBT é número desconhecido, mas o ‘estudo’ tenta inflar os números, soma tentativa de homicídio com homicídio, etc.
Pergunta que fica, se a violência é maior no nordeste por que o noticiário cobre majoritariamente o RJ?