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BASTIDORES. Orçamento impositivo, sindicalista do DEM, brabeza dos vereadores, as críticas do Vanderlei

Objetivo dos vereadores é tirar do papel as emendas impositivas em 2020. Curso em Porto Alegre também sera feito por dois edis

Por MAIQUEL ROSAURO (com foto de Allysson Marafiga/AICV), da Equipe do Site

Os vereadores de Santa Maria seguem empenhados para colocar em prática o Orçamento Impositivo em 2020. Na terça-feira (4), a comissão especial que trata do assunto definiu que a Comissão de Orçamento e Finanças (COF) informará o prazo, a forma e os formulários para apresentação das emendas.

Entre os dias 26 e 28 de junho, os vereadores Vanderlei Araujo (PP) e Manoel Badke – Maneco (DEM), ambos membros da comissão especial, pretendem fazer o curso prático “Emendas Impositivas: Tudo o que você precisa saber”, na sede do Instituto Gamma de Assessoria a Órgãos Públicos (IGAM), em Porto Alegre. O pedido de viagem será analisado em Plenário na sessão desta quinta (6).

O orçamento impositivo torna obrigatória a execução de emendas parlamentares de até 1,2% da receita corrente líquida do município, sendo que metade desse valor deverá ser aplicado em ações e serviços públicos na área da saúde. As emendas sugeridas pelos parlamentares devem estar previstas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Sindicalista no DEM

O Democratas conquistou um importante nome para suas fileiras. O novo filiado é o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Santa Maria, Luiz Airton Correa Lucas. O anúncio foi feito por Maneco Badke.

Porto Alegre

Os vereadores João Kaus (MDB), Admar Pozzobom (PSDB) e João Ricardo Vargas (PSDB) estiveram em Porto Alegre, no início da semana. Na Câmara Municipal da Capital, o trio participou de uma reunião da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos do Autista. Já na Assembleia Legislativa os parlamentares trataram, sobretudo, de questões ligadas à Casa da Saúde.

Furiosos

Os vereadores Adelar Vargas – Bolinha (MDB), Alexandre Vargas (PRB) e Marion Mortari (PSD) voltaram de Brasília furiosos com a Rádio Imembuí. Profissionais da emissora teriam criticado a viagem em um programa de debates, o que deixou os edis zangados.

“Além de não falar a verdade, tem que se conscientizar”, disparou Bolinha na tribuna.

O trio gastou R$ 13 mil na empreitada, mas alega que garantiu R$ 700 mil em emendas de custeio para a Casa de Saúde.

“Eles (radialistas) nem sabem o que acontece, nem olham a Transparência. Espero que não sejam pré-candidatos”, queixou-se Alexandre Vargas.

Mortari também não deixou as críticas passarem em branco.

“Com certeza são pré-candidatos na próxima (eleição), é lamentável, uma falta de respeito”, fuzilou o vereador do PSD.

Transparência

Justiça seja feita aos colegas da Imembuí, nos últimos dias tem sido difícil acessar o Portal da Transparência do Legislativo (AQUI). Este repórter, por exemplo, tenta acessar a página desde segunda, mas sem sucesso. O problema está relacionado ao ataque cibernético da semana passada (AQUI).

Tudo no papel

A presidente da Casa, Cida Brizola (PP), saiu em defesa das viagens dos vereadores. Segundo ela, a imprensa não está devidamente informada sobre a busca de recursos pelos parlamentares.

“Vamos fazer um estudo desta Legislatura, o que já ganhamos em viagens e o que já gastamos”, prometeu Cida.

Torcer e rezar

O vereador Vanderlei Araujo (PP) voltou a fazer duras críticas ao governo municipal na tribuna. Conforme o progressista, que integra a base de Pozzobom na Câmara, falta “planejamento, organização e percepção para alguns setores da Prefeitura”.

E Araujo foi ainda mais longe sobre o governo Pozzobom: “Está muito difícil, só resta torcer e rezar”.

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Um Comentário

  1. Emendas impositivas no nível municipal é uma vergonha.
    Vereadores criticam os radialistas porque acham que estão acima de qualquer crítica e não têm que prestar contas do que fazem. Quando fizerem o estudo favor não esquecer de contabilizar o que realmente já veio de recursos, não uma enganação com os recursos prometidos que não são realidade ainda.
    Curso no Instituto Gamma é outro desperdício de dinheiro público. Para começo de conversa a assessoria do Casarão da Vale Machado deveria ter condições de interpretar a legislação. Segundo, o ‘curso prático’ no site do instituto avisa: ‘Trazer os anexos dos Programas de Governo (Metas e Prioridades) do Município que acompanham a LDO ou LOA (preferencialmente), no menor nível de desdobramento recebido pelo Poder Legislativo’. Ou seja, alguém vai ler a legislação e fazer uma receita de bolo para os edis.

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