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EDUCAÇÃO. Professores municipais vão à Prefeitura. Pozzobom pediu formação de comissão para conversar

Coordenação do Sindicato, durante a manifestação, ouve a proposta do governo, de formação de Comissão a ser recebida pelo prefeito

Por PAULO ANDRÉ DUTRA (texto e fotos), da Assessoria de Imprensa do Sinprosm

Mais uma vez o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) recusou-se a ir ao encontro dos professores municipais. Na tarde desta sexta-feira (14), cerca de 500 docentes e servidores municipais de outras áreas concentraram-se junto ao Centro Administrativo Municipal para reivindicarem suas pautas à gestão do município. Esta foi a primeira atividade da categoria dentro da Greve Geral dos Trabalhadores convocada em todo o país.

A coordenação do Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria apresentou um convite formal para que o prefeito se fizesse presente e justificasse pessoalmente, perante o conjunto da classe, a reposição inflacionária fracionada concedida ao funcionalismo e também as outras reivindicações, como o cumprimento da Lei do Piso Nacional, a falta de professores e a indefinição sobre o plano de saúde.

Professores não querem ser privilegiados na reforma, afirmou a coordenadora de Comunicação e Formação Sindical Celma Pietczak no ato da Greve Geral

No entanto, um grupo de membros do governo, liderado pelo chefe da Casa Civil, Guilherme Cortez, afirmou que o prefeito estaria à disposição, desde que uma comissão fosse formada para reunir-se no gabinete. A coordenação chamou imediatamente uma assembleia em frente ao prédio e colocou a proposta em votação. Por ampla maioria, os professores optaram por não formar comissão e mantiveram a solicitação de que o prefeito dialogasse com a totalidade dos docentes na rua, como feito por ele próprio recentemente com outras categorias. “A maioria dos colegas que veio para a rua, paralisou atividades e entende a necessidade desta luta, quer que o prefeito desça e valorize a categoria”, disse a coordenadora de Comunicação e Formação Sindical, Celma Pietczak.

Sem retorno, os professores devem realizar nova assembleia nas próximas semanas para avaliar a continuidade da campanha salarial. “Estamos diante de um governo que se esconde atrás de um discurso de diálogo que, na prática, não existe. O flagrante desrespeito às nossas reivindicações e a incapacidade de justificar seus atos não traz outra conclusão. Os professores não vão desistir”, afirma a coordenadora de Organização e Patrimônio, Martha Najar.

GREVE GERAL

Após sua atividade com pautas locais, os professores municipais deslocaram-se em unidade até a Praça Saldanha Marinho para somar forças às demais categorias que em Santa Maria aderiram à Greve Geral dos Trabalhadores convocada pelas centrais sindicais nacionalmente. Sindicatos, associações de classe, grupos organizados e estudantes são contra a reforma da previdência proposta pelo presidente Jair Bolsonaro e os cortes orçamentários na educação. A coordenadora Celma Pietczak, falando em nome do Sinprosm, manifestou a posição da categoria contrária à reforma, mesmo que os professores venham a ser retirados da proposta. “Não é justo que um grupo de trabalhadores seja beneficiado enquanto outros sejam penalizados. Não somos melhores do que ninguém. Os professores estarão juntos na luta contra este projeto até o fim”, confirmou.

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