LÁ DO FUNDO. A ambição pedetista, Progressistas e suas cartadas, DEM e secretária, eleição sem aliança…
Por CLAUDEMIR PEREIRA (com foto de Divulgação), Editor do Site
– Dos partidos médios e grandes em Santa Maria, a 16 meses do pleito, mais uma vez o mais ambicioso é o PDT liderado por Marcelo Bisogno.
– A pretensão dos militantes do partido fundado pelo Doutor Leonel tem justificativa na mobilização, percebe-se pelas palavras e números ditados por seu presidenta local.
– Desconsiderando possível aliança em que a cabeça de chapa não seja do partido, o PDT busca se alçar ao protatonismo – ainda que buscar seis cadeiras na Câmara seja exagero, admissível só para animar a militância.
– Agora, que se diga: há um grupo consolidado de candidatos a vereador, capazes, sim, de finalmente fazer com que o pedetismo, no mínimo, dobre o número atual de edis.
– Além de Luci Duartes, aparentemente firmada na sigla, há, entre outros, Rogério Ferraz, Luiz Barbudinho e Nicolas Xavier. Sim, dá para entender o entusiasmo da agremiação.
DAQUI A POUQUINHO, CONFIRA MATERIAL PRODUZIDO POR MAIQUEL ROSAURO, SOBRE O PDT
– Para além do PDT, outro partido também se coloca em condições de escolher seu futuro, escorado muito, se diga, no seu histórico de líder da porção mais conservadora da comunidade.
– Sim, é o PP (agora Progressistas), que se vê diante de duas possibilidades, ou cartadas. Uma é manter o atual status quo, coadjuvando o PSDB e mantendo a dobradinha com Sérgio Cechin de vice.
– Mas há gente animada com a possilidade de uma corrida solo. Por que vê nisso chance de vitória como cabeça da chapa e, sobretudo, como estratégia para ampliar a representação parlamentar.
– Se há consenso, entre os pepistas (progressistas), é na opinião de que a sigla está sub-representada no Legislativo. Há votos para quem sabe até dobrar o número de cadeiras.
– Como fazer isso? Melhorar a nominata, o que os atuais dirigentes parecem empenhados em garantir, e, talvez, concorrer sozinhos à Prefeitura, buscando viralizar o 11 e alcançar o eleitor proporcional.
– Desespero de candidatos a edil preocupados com a cláusula de barreira. Isso pode explicar alguns discursos destemperados, com direito a tiros na lua, especialmente nas redes sociais.
– Vanderlei Araújo, do PP, segue como preocupação entre os governistas. Suas críticas, particularmente em relação à gestão da saúde, deixam muita gente imaginando o futuro e a campanha eleitoral.
– Governo presta particular atenção a eventos na periferia de Santa Maria. E a presença de graúdos ou nem tanto começa a aumentar nesse tipo de atividade. Faz sentido.
– Aliás, o ciúme é um sentimento que não está fora da conta, nessas horas de visibilidade maior para uns e outros. Sim, já há quem veja casos de protecionismos. Pooois é.
– Há consciência, no Executivo, do que pode significar uma cidade esburacada. Exemplos históricos de prefeitos “traídos” pelo problema, na hora do voto, não faltam.
– Vamos combinar: secretária adjunta da Cultura Márcia Teston até pode estar no DEM. Mas o partido, percebe-se facilmente, não está mais com ela.
– PRTB junto com o Cidadania, na eleição? Noves fora meia dúzia de segundos adicionais no trololó, o que ganharão, se no pleito proporcional terão que, obrigatoriamente, estar separados?
– Palpite de experiente analista, nesses tempos em que não se sabe (chuta, quem disser o oposto) como será uma eleição sem alianças: o desespero pode fazer com que inexista coligação alguma também para a Prefeitura.
– Para fechar: a cada notícia sobre um eventual racha no casamento PSDB/PP na disputa majoritária, alguns emedebistas ilustres esfregam as mãos. Isso contando que sejam maioria no partido.
Lembrei de uma música, ‘Esta na hora desta gente cognitivamente desafiada e esteticamente alternativa mostrar seu valor’.