SALA DE DEBATE. Demissão de generais, o troco da Câmara, as obras da avenida Rio Branco e bem mais
O trivial variado, regado com bom humor e pitadas de ironia (sim, tem também), e um programa bem animado. Assim foi o “Sala de Debate” de hoje, entre meio dia e 1 e meia da tarde, na Rádio Antena 1. Houve espaço, inclusive, para especulações e informações acerca dos aluguéis pagos (principalmente) pelo Estado, para as sedes locais de repartições públicas.
Ainda assim, correndo o risco de quem avalia, é possível afirmar que outros três temas ganharam mais espaço e polêmica nas discussões mediadas por Roberto Bisogno e das quais participaram este escriba e os convidados do dia: Antonio Carlos Lemos, Marcelo ARigony e Péricles Lamartine Palma Costa. Mas, afinal, que assuntos foram esses?
Um deles foi o processo muito peculiar de fritura exercitado pelo presidente Jair Bolsonaro e que redundaram na demissão de dois generais (um terceiro, da ECT, a caminho) e dois dirigentes do BNDES, só nos últimos dias. Outro foi a suplementação de verba orçamentária da Câmara de Vereadores, que teve como uma de suas justificativas, os gastos com viagens dos edis. E um terceiro? As obras de repavimentação da Avenida Rio Branco, em parte refeitas, por ordem da Prefeitura – e sem ônus adicional ao município.
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Quanto ao Nhonho cada um tem o ídolo que merece. Falta de articulação é relativa, governo não coloca muito esforço onde não é necessário. Portaria das armas interessa a minorias, Também é necessário mudar em relação ao que era feito antes, ‘negociação’ não comento porque existe uma diferença importante entre a teoria (o que falam que tem que ser) e a prática. Alás, dizem que Nhonho é padrinho de Raquel Dodge para recondução.
Quanto a reforma da previdência ser do Congresso de fato eles tem que votar pelo mérito da matéria independentemente de grana e cabides. Do jeito que está agora vai ter outra reforma da previdência daqui 10 anos. Reforma tributária idem, com agravantes. Vão querer aumentar a carga tributária.
É no mínimo ingenuidade achar que portal da transparência e legislação existente resolvem o caso das notas fiscais, diárias, etc. Alcolumbre já bloqueou oitiva de embaixadores por conta da demissão de afilhado. Sujeito jogou Renan para segundo plano, esta é a notícia boa. Pode ser que seja um novo Renan, afinal, de bobo não tem nada.
Santos Cruz teve sua cota de rusgas com o astrólogo/ Rasputin da Virginia e com o vereador do RJ. Fala-se nisto, mas o fator fundamental foi a ‘falta de flexibilidade’. De novo, não existe subordinado teimoso. Verbas de publicidade que iam para blogs vermelhinhos na época do PT teriam que ir para blogs pró-B17. General bateu o pé. De novo, ênfase na briga pública é o que interessa para alguns.
General da Funai tinha conflito com os ruralistas, tinha divergências com as politicas do novo governo (quis fazer o que sempre fez quando o objetivo eram mudanças). Foi nomeado aparentemente pela Damares, detalhe ficou de lado. Cereja do bolo foi ter ocupado cargo na mineradora canadense Belo Sun Mining (trabalha com ouro na Amazônia) quando estava na iniciativa privada.
General dos Correios falou besteira contrariando escalão superior.
O mimimi dos generais sempre vai existir, agora estão falando que existem dois generais da ativa no governo e é demais. Quanto aos contatos do futuro ministro com vermelhinhos em SP, bueno, brevet paraquedista dele tem elipse preta com orla amarelo-ouro, dispensa outras informações.
Destaque que não foi feito: generais também são demissíveis.
Curiosidade histórica a respeito do BNDES. Quando foi criado por Gêgê, não tinha o ‘s’ no final. Primeiro superintendente foi um cupincha do são-borjense, um jornalista chamado Maciel Filho. Não bastasse isto, o mesmo jornalista acumulou a cadeira de superintendente do órgão que no futuro seria o Banco Central. O tal jornalista ainda conseguiu preenchimento de 20% de vagas no BNDES sem concurso público. Falava abertamente que era a ‘inevitável taxa de meretrício político’.
B17 tem uma comutação interna. Às vezes o que fala vem do cérebro, às vezes do fígado e, eventualmente, às vezes vem dos intestinos. Há controvérsias a respeito do que vem de onde.
B17 não queria o Levy, foi briga do Guedes. Subalterno teimoso é coisa que não se tolera em lugar nenhum do mundo, no final até Guedes queria ele fora. Queria que devoluções de recursos para o Tesouro fossem aceleradas, por exemplo, e Levy bateu o pé. Fechamento do BNDESPar estava em ritmo muito lento, outro exemplo. Sujeito que era ligado aos governos petistas (bastante ligado, diga-se de passagem) foi o mote para ênfase no aspecto ideológico, coisa que interessa bastante aos vermelhinhos e descontentes com o governo (mídia profissional). A reclamação interna, pessoal que quer o lugar do advogado ligado ao PT inclusive, pouco se menciona.
Quanta sensibilidade! Kuakuakuakua! Lembrei do Clube da Luta: ‘Prestem atenção vermes! Vocês não são especiais. Vocês não são um belo e único floco de neve. Vocês são feitos da mesma matéria orgânica em decomposição como tudo no mundo’. Dizem que reposição hormonal com testosterona faz milagres, kuakuakuakuakuakuakua!