SALA DE DEBATE. Preservação ambiental, Feicoop, multas para a Corsan, mudanças nas leis de trânsito…
Um mix e tanto, hoje, no Sala de Debate, entre meio dia e 1 e meia da tarde, na Rádio Antena 1. Pelo menos quatro temas predominaram nas discussões mediadas por Roberto Bisogno e das quais participaram, além deste editor e dos ouvintes (via WhatsApp), os convidados do dia, Alfran Caputi, Eni Celidonio e João Marcos Adede Y Castro.
As ameaças à realização futura dos eventos da economia solidária abriram os trabalhos. Mas loguinho se mudou para a questão ambiental e a preservação, por conta do Dia Mundial do Meio Ambiente, hoje lembrado. Em seguida, as multas que a Prefeitura impôs à Corsan ganharam espaço relevante, da mesma forma (ou até mais) que as mudanças propostas pelo governo de Jair Bolsonaro ao Código Brasileiro de Trânsito – abrindo, de uma só vez, uma série de polêmicas.
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Ancora tem que ser menos prolixo. Editor tem que aprender a não atropelar quem está falando (com a idade que tem vai ser difícil, 60 fora o que andou de tamanco).
Alterações no Código Brasileiro de Transito, falsa polêmica. Presidente de plantão manda o projeto para o Congresso e ninguém sabe quando, como e se vai sair. Serve mais para observar o comportamento da ‘imprensa’. Jornalista de importante programa de rádio gaúcho chegou a perguntar para um policial rodoviário federal (entrevistado a título de especialista) ‘mas o senhor é a favor ou contra o projeto?’. Quer dizer, esperavam um discurso diferente. O dito policial comentou que não era bem assim, que o projeto tinha muito mais coisas.
Olhando a exposição de motivos (saiu da infraestrutura) observa-se que muito ficou de fora na divulgação. Caso do farol, os carros terão que sair de fábrica com farol especifico para a finalidade. Caso da cadeirinha, saiu de infração gravíssima para advertência por escrito, óbvio que eventualmente irão fazer uma média. Exame toxicológico vai acabar sendo substituído por um ‘bafômetro’, notícia boa também para a balada segura. Motoristas de caminhão ainda tem que obedecer a jornada e se o exame do tacógrafo revelar que não obedecem levam ferro.
Gastura não sei, mas que é entediante é. Semana que vem o bafafá inútil é outro.
Preservação ambiental. Reparação do dano ambiental cumulada com multa é decisão política, para isto existe o Congresso (que deveria ter menos de 20 mil funcionários, ter sessão de segunda a sexta e férias de 30 dias por ano).
Problema dos órgãos de proteção ambiental (ao menos um deles) o aparelhamento por militantes e servidores militantes. Não estão preocupados em aplicar a lei, estão defendendo uma causa. Isto leva ao descrédito das instituições, facilita a crítica.
Feicoop é assunto antigo. Nos tempos dos antigamente foi comentado aqui que o retorno não é o que alardam, nem tem a importância que os vermelhinhos dizem ter. Na mesma época comentou-se que subsídio sempre acaba. Pois bem, economia não está para peixe e minguou o pila. Cladistone anda por lá, editor usa como ‘exemplo’, algo para dar muita risada.
Quanto a ideologia do evento não existe dúvida, vide texto publicado aqui mesmo com um dístico ‘Um outro mundo é possível, uma outra economia já acontece’. Mais, junto com a feira ocorre o 15º Acampamento do Levante Popular da Juventude. Ou seja, sujeito tem ser muito bobo para não saber do que se trata.
No mais se acontecer ou deixar de acontecer tanto faz, não faz diferença nenhuma no que me diz respeito.