Meio AmbienteSanta Maria

CHUVA. Quase 10 mil ainda sem energia elétrica na cidade. E quase sete entre 10 postes são de madeira

Cerca de sete em 10 postes são de madeira. Quando cedem, são substituídos pelos de concreto
Sete em 10 postes são de madeira. Quando cedem, são substituídos pelos de concreto

Mais de 30 mil clientes da AES Sul em todo o Estado ainda permaneciam sem energia elétrica, na tarde desta terça-feira. Deles, cerca de 9 mil em Santa Maria – número que AUMENTOU por conta de uma ventania durante a parte da manhã. E, cá entre nós, nem a empresa sabe exatamente (tanto que não faz previsões) quando todos serão atendidos e terão sua energia religada.

De todo modo, a situação expôs a completa fragilidade da empresa, uma concessão do Estado, que precisa fiscalizar e exigir o cumprimento do contrato, quando há uma emergência de grandes proporções. E aí se fica sabendo, por conta de elucidativo material publicado na versão online do jornal A Razão, que cerca de 70% dos postes que sustentam a rede são de madeira. Nada mais obsoleto, convenhamos. E parece que só se troca, mesmo, quando cai. Não importa a consequência. Bem, mas isso já é opinião do editor. Fiquemos com a informação, disponível na reportagem de Fabrício Minussi (com a colaboração de Raul Pujol) e Gabriel Haesbaert (foto). A seguir:

Vendaval expõe fragilidade na rede de energia

A chuva e o vendaval dos últimos dias expuseram mais a fragilidade de parte da rede de distribuição de energia da AES Sul em Santa Maria. A grande maioria dos postes que caíram, foram danificados e terão de ser substituídos são estruturas de madeira, com mais de 17 anos de uso. Segundo informou o gerente de Operações da concessionária em Santa Maria, Leandro Backes, até ontem, haviam sido identificados 450 postes danificados após o vendaval da última quinta-feira e que terão de ser trocados. “A maioria é de madeira”, admitiu. Todos serão e estão sendo trocados, por estruturas novas de concreto.

Isso não quer dizer que a renovação da rede de distribuição ocorre somente quando uma estrutura ou outra é danificada por eventos climáticos. Mas também é verdade que os danos ocasionados por chuvas e vendacais obrigam à renovação imediata das estruturas. Segundo Backes, cada poste custe, em média, cerca de R$ 1 mil. O que também significa, de imediato, um investimento de praticamente meio milhão de reais para repor as perdas dos últimos dias. Material não falta. “Estamos com um bom depósito em Camobi e se for preciso, acionamos a matriz em São Leopoldo”. Disse o representante da AES Sul.

A rede de toda área de energia elétrica da concessionária AES Sul em Santa Maria é composta por 78.465 postes. Destes, 24.082 são de concreto, o que equivale a 31%, e 54.563 são de madeira, o que corresponde a 69%. De acordo com a AES Sul, em 2014, foram substituídos 618 postes de madeira por de concreto, mais resistentes aos temporais. Em 2015, a previsão era de 590 a 600, mas poderá dobrar em função dos danos recentes. “Nosso investimento anual em troca de postes é de R$ 2 milhões”, disse Backes, em entrevista para A Razão, ainda em agosto desse ano.

A rede elétrica de toda a área de concessão da AES Sul no RS tem aproximadamente 800 mil postes, entre madeira, concreto e fibra. Cerca de 35% já são de concreto.”

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Um Comentário

  1. Existe uma norma técnica a respeito, trata-se da NBR 16202 de 2013, Postes de eucalipto preservado para redes de distribuição elétrica — Requisitos.
    "Esta Norma estabelece os requisitos mínimos exigíveis para postes e contrapostes de eucalipto preservado sob pressão, com base na ABNT NBR 16143, para utilização como suportes de redes e linhas de distribuição e transmissão de energia elétrica."

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