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LÁ DO FUNDO. O sábado do emedebismo, “janela da traição”, PP e PT e nominatas, o candidato presidencial

Por CLAUDEMIR PEREIRA (com foto de Divulgação/MDB), Editor do Site

– O seminário promovido pelo MDB, no sábado (foto acima), ninguém duvida, fortaleceu a agremiação que, afinal, tem o segundo maior número de filiados no município.

– Isso não significa, porém, que a agremiação está unida. Apenas solidificou a impressão de que, se todos “pegarem juntos” podem voltar a ser competitivos.

– A convenção de 24 de agosto, isto é, dentro de 45 dias, será o grande divisor do que poderá acontecer no futuro próximo – leia-se, pleito de 2020 – do emedebismo.

– A divisão básica, ainda que outras questões de fundo possam aparecer, é entre os que querem uma candidatura própria a Prefeito, e os que preferem o alinhamento com o Prefeito Jorge Pozzobom.

– Também parece claro que os contra nome emedebista para a Prefeitura, são os que têm cargo no governo municipal e/ou estadual.

– De outra parte, ainda que haja mais gente no barco, o grupo que quer concorrer ao Executivo é, majoritariamente, liderado por ex-secretários do governo de Cezar Schirmer.

– Pelo menos três vereadores são citados como possíveis nomes a trocar de partido na chamada “janela da traição”, em março do próximo ano.

– Explicando: trata-se de um periodo, devidamente de acordo com a lei, em que politicos eleitos podem virar a casaca sem correr o risco de perder o mandato.

– Há em Santa Maria um nome considerado certo, nesse processo de mudança: Jorge Trindade, se permanecer no Rede, cometerá suicídio eleitoral.

– O partido, é consenso, não tem a minima chance de alcançar o quociente eleitoral e, se continuar nele, o “Jorjão” simplesmente não se elegerá, não  importante o número de votos individuais que obtiver.

– A questão toda é, para onde irão o ainda redista e seus votos, que não seriam poucos. Há quem diga que o PRB, da Igreja Universal, Jader Maretoli e Alexandre Vargas, seja a sigla de destino.

– Dados os fatos recentes, há que acredite, também, que Leopoldo Ochulaki, o Alemão do Gás, não sobreviverá ao isolamento no PSB e se mandará. Para onde? A aposta maior é no PSDB.

– Depois de Luci Duartes, que muitos davam como certa fora do PDT, e hoje parece tudo ter se apaziguado, a grande surpresa que se coloca, nos bastidores da política, é a retirada de um tucano.

– Tem gente jurando que Juliano Soares pode ser o primeiro vereador filiado ao Novo de Santa Maria. Ideologicamente faria sentido. A questão, porém, é eleitoral.  Como assim?

– A pergunta é simples, e move as dúvidas que permeiam uma eventual adesão à sigla de Giuseppe Riesgo: afinal, o Novo tem cacife para, num pleito acirrado, alcançar o quociente eleitoral?

– Dois dos grandes partidos da cidade começam a enfrentar um problema inusitado: o excesso de nomes de um lado, e a falta de outro.

– Respondendo: PP e PT (e o PSDB está chegando quase no mesmo ponto) começam a formar uma nominata expressivo de candidatos a vereança.

– A questão toda é que tanto um quanto o outro (e os tucanos vão no mesmo rumo) não conseguem os nomes suficientes e eleitoralmente competitivos para preencher a quota feminina. Pooois é.

– Para fechar. Uma liderança emedebista perguntada pelo editor garante não saber se haverá duas chapas para concorrer à direção local do MDB em agosto.

– O mesmo líder, no entanto, garante: “uma chapa haverá”. O que esse procer não afirma, mas o editor sim, é: o candidato certo é Antonio Carlos Lemos.

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