Análise. Debate deste domingo ganha contornos de decisão. Mais para Alckmin que para Lula

A pesquisa do Datafolha, divulgada na noite desta sexta-feira, mostrou Luiz Inácio Lula da Silva, que já estava na frente, depois do pleito de domingo, crescendo mais que seu oponente, Geraldo Alckmin. Tanto nos votos totais quanto nos válidos. Essa é uma das avaliações feitas, a partir do levantamento de intenção de voto, pelo jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo.

A partir dessa constatação, fundada nos números, o analista informa que houve certa decepção nas hostes tucano-pefelistas, que imaginavam um placar mais apertado. E portanto mais facilmente modificável. Nada impossível, mas mais difícil.

É exatamente em função disso, e do que a pesquisa pode ter mostrado, que o debate deste domingo adquire contornos de decisão, especialmente para Alckmin. O confronto acontece na TV Bandeirantes que, diferente do que escrevi na última madrugada, está disponível por canal aberto, no caso, o 10, em Santa Maria. E também pela TV a cabo, no canal 11 da Net.

Mais da análise de Josias de Souza, publicada na noite desta sexta-feira, você lê a partir de agora:

”Na largada do 2º turno, Lula cresce mais que Alckmin

A primeira pesquisa eleitoral do segundo turno, realizada pelo Datafolha, mostra que Alckmin e Lula conseguiram adensar o cesto de votos obtido no primeiro round da disputa. Lula oscilou um ponto a mais que Alckmin, dentro da margem de erro. Os números foram divulgados há pouco pelo Jornal Nacional.

O presidente saiu das urnas com 48,6% dos votos válidos. Agora, considerando-se apenas os votos válidos, tem 54%. Um crescimento de 5,4 pontos percentuais. Alckmin amealhou no domingo 41,6% dos votos. Na pesquisa do Datafolha, aparece com 46%. Cresceu 4,4 pontos, um ponto a menos que Lula.

Limitando-se a comparação apenas aos números da pesquisa, Lula estaria oito pontos à frente de Alckmin. É, de novo, um ponto acima da posição que ostentava no domingo. A sondagem do Datafolha tem uma margem de erro de dois pontos, para cima ou para baixo.

Alckmin não está fora do páreo. Longe disso. O histórico de eleições anteriores mostra que distâncias até maiores já foram revertidas. Mas o comitê tucano esperava por resultados mais alvissareiros. O debate de domingo, importante em si mesmo, ganha contornos de evento decisivo.

Os dois candidatos costuram adesões de políticos e de partidos. Esse tipo de arranjo não define o jogo. Ao contrário, dependendo do perfil do agregado, pode até prejudicar. O eleitor brasileiro já deu sucessivas demonstrações de…”

SE DESEJAR ler a íntegra do artigo, pode fazê-lo acessando a página do jornalista na internet, no endereço http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/.