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POLÍTICA. Bolsonaro fala com palavrões, defende o filho Eduardo, ataca mídia e se chama ‘Jonnny Bravo’

Da redação do portal especializado PODER360, com imagem de Reprodução/YouTube

Em 1 discurso com palavrões como, o presidente Jair Bolsonaro (foto acima) voltou a advogar pela a indicação de seu filho 03, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para a embaixada dos Estados Unidos e atacou a imprensa.

“Lá atrás deram porrada em mim, bota agora de novo, ou filho de político tudo agora é vagabundo, sem vergonha e não presta? Se o filho de vocês -não vocês que estão aqui- se o filho dos editores, donos da imprensa, não presta, tira eles do lado de vocês. Deixa de ele [sic] ficar no seu lado te assessorando. O pai que planta, por exemplo, manga, o filho dele vai aprender o quê? Mexer com manga! Ele tem que sair dali e plantar abacaxi porque não pode? Porque é nepotismo? Larga de idiotice, larga de frescura nessa questão”, disse.

Assista ao vídeo:

 

Bolsonaro falou com jornalistas em Sobradinho (BA) nessa 2ª feira (5.ago.2019), onde participou da inauguração da Usina Solar Flutuante. Os ministros Bento Albuquerque (Minas e Energia), Gustavo Canuto (Desenvolvimento Regional) e general Heleno (GSI) também estavam presentes.

O mandatário ironizou as críticas ao seu uso de palavrões. Quando falava da exploração de terras por estrangeiros, disse: “(…) a gente vai viver do quê? De capim? Já que falam tanto, a Folha, que eu usei palavrões, deixo falar de novo: a gente vai viver todo mundo igual na merda? É isso o que queremos? É isso o que grande parte da imprensa quer?

Bolsonaro aproveitou para criticar a Rede Globo e o Jornal Nacional, que repercutiu reportagem publicada no domingo pelo jornal O Globo. A matéria mostra que desde 1991, quando Bolsonaro assumiu pela 1ª vez como deputado, ele e seus 3 filhos com mandato, Flávio, Eduardo e Carlos, empregaram  102 pessoas com laços familiares. “Ontem, 80% do Jornal Nacional [foi sobre os] 102 parentes. Vai ter vergonha na cara! A família Marinho aí! Tão os filhos lá na imprensa! Não me fala que é particular, que não é não. É concessão pública! É comum a gente, quando está do lado ali e alguém vai embora, botar alguém do circulo de amizade dos que estão ali no seu gabinete. Aí bota na minha conta 102? Como se fosse o maior nepotista do mundo? Não botaram a minha esposa, por quê? Bota minha esposa, trabalhou na Câmara comigo, porra! Bota lá, porra!”, disse.

O presidente também falou sobre as qualidades de Eduardo. “Se Deus quiser, meu filho está indo aos EUA agora, o 03 não é fritador de hambúrguer apenas né, ele também entrega pizza, pode escrever: entrega pizza. Fala inglês, espanhol, é policial federal concursado, é advogado, passou na OAB [Ordem dos Advogados do Brasil], esteve agora nos Emirados Árabes…”

De acordo com ele, o embaixador é 1 cartão de visitas e os acordos com os Estados Unidos seriam facilitados porque Eduardo é amigo da família do presidente Donald Trump. “Imagina se o Macri [Maurício Macri, presidente da Argentina] tivesse 1 filho embaixador querendo falar comigo, eu ia falar o quê? ‘Semana que vem eu te atendo’? Vem pra cá imediatamente, é o filho do presidente Macri. Filho do Mario, do Paraguai; do Piñera do Chile. Vamo parar com essa história, essa bobeira. A campanha acabou pra imprensa, eu ganhei. A imprensa tem que entender que eu, Johnny Bravo, Jair Bolsonaro, ganhou, porra. Ganhou, porra!”.

Na noite de 2ª feira (5.ago.2019), o presidente postou em sua conta no Twitter uma imagem do personagem Johnny Bravo. No desenho animado, Johnny é conhecido por exibir-se flexionando seus músculos e sua busca por uma namorada, apesar de sempre ser rejeitado.

No discurso, Bolsonaro criticou a decisão do STF (supremo Tribunal Federal) em tipificar a homofobia como crime de racismo. “Eu to numa pelada; nós 2, 1 entra com uma voadora no pescoço do outro, o que que acontece? O outro fala assim: ‘seu maricão’. Pronto, 3 anos de cadeia. Não posso falar ‘maricão’ mais. Onde nós vamos chegar? Não posso brincar nesse país mais”, disse.

A esquerda também foi alvo das críticas. De acordo com Bolsonaro, ela criou as dicotomias que dividem o Brasil.

“Quem está nos dividindo? Esta esquerdalha canalha: branco e negro, nordestino e sulista, pai e mãe, patrão e empregado e homem e mulher. Pra quê? Pra governar.”

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