CÂMARA. Superintendente do Interior da Prefeitura não responde a questionamentos feitos por Comissão
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Por MAIQUEL ROSAURO (texto e foto), da Equipe do Site
Esteve à beira de um fiasco a reunião da Comissão de Políticas Públicas que tentou esclarecer as polêmicas declarações atribuídas ao superintendente do Interior, Paulo Schuster. O encontro realizado no final da manhã chuvosa de terça-feira (29), no Plenarinho da Câmara de Vereadores de Santa Maria, só não foi um desastre completo graças a um inesperado debate entre o presidente da bancada do PT, Daniel Diniz, e o chefe da Casa Civil, Guilherme Cortez.
Schuster foi convocado a fim de explicar os insultos aos vereadores que teriam sido proferidos em contato com um morador do Distrito de São Valentim. Ao mesmo tempo, os parlamentares também convocaram Cortez e o secretário de Desenvolvimento Rural, Rodrigo Menna Barreto.
O encontro mal havia começado e Schuster foi logo dizendo que não negava nada do que era atribuído a ele, mas que não iria se pronunciar em razão do autor da denúncia não estar presente e porque não havia nenhuma gravação com autorização judicial de suas declarações.
A posição de Schuster surpreendeu e, imediatamente, causou baixas. Deili Silva (PTB), a única parlamentar presente que não fazia parte da comissão, questionou se a reunião tratava-se de uma sessão extraordinária oficial. Não satisfeita com a resposta que obteve, a petebista deixou a sala irritada. Ao mesmo tempo, aparentando estar com algum desconforto físico, Leopoldo Ochulaki – Alemão do Gás (PSB) deixou a sala mancando.
Diniz, mesmo sabendo que Schuster não responderia, fez um questionamento sobre os motivos da possível ofensa aos parlamentares. Adelar Vargas – Bolinha (MDB) disse que gostaria de ouvir o áudio da conversa entre Schuster e o morador de São Valentim. Luci Duartes – Tia da Moto (PDT) relatou que não estava presente na reunião em que a denúncia foi apresentada e Vanderlei Araújo (PP) argumentou se sentir contemplado pelas manifestações de Diniz e Bolinha.
O presidente da comissão, Admar Pozzobom (PSDB), explicou que foi uma decisão do colegiado em não trazer o denunciante para a reunião. O tucano disse que analisará junto à Procuradoria da Casa qual será o próximo passo, uma vez que Schuster decidiu se manter em silêncio.
Na sequência, os secretários falaram sobre o denunciado. Menna Barreto disse que Schuster é um ‘boi para trabalhar’ e um ótimo servidor. Cortez afirmou que o superintendente é trabalhador e que não poderia ser julgado sem provas. Ambos também destacaram que não concordam com ofensas ao Legislativo.
Admar ressaltou que a convocação não ocorreu em virtude do trabalho do superintendente, mas em razão das declarações atribuídas a ele, sobretudo, porque teria dito que os vereadores teriam amantes atuando na Administração Municipal.
Diniz x Cortez
Único vereador interessado no debate, Diniz questionou se os secretários possuem conhecimento de vereadores beneficiados com familiares atuando na Administração Municipal. Cortez disse que os cargos de confiança (CCs) são contratados pela competência.
Não contente com a resposta, Diniz voltou a fazer o questionamento. Frente à insistência do petista, Cortez respondeu que todos os cargos são públicos, no Portal da Transparência, e que não é critério ser parente de parlamentar para ser contratado.
Pediu, levou!
No apagar das luzes, Schuster pediu para fazer uma colocação. Ele disse que não era funcionário público 24 horas, o que permitiria a ele fazer o que bem entendesse quando não está atuando pela Prefeitura.
A resposta de Admar Pozzobom foi avassaladora: “Mas a sua conduta tem que ser 24 horas”.
Esse superintendente é aquele que faz gol contra…..bem despreparado…ele não é do PMDB ?
foi candidato a vereador pelo psdb, não se elegeu. é bem despreparado Rose, pois é operador de máquina rodoviária e não preparado para ser um superintendente.