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LÁ DO FUNDO. Visitas a Farret, eleição na Câmara, MDB regional, UAC e desmoralização, CPI em degradê

Por CLAUDEMIR PEREIRA (com imagens de Reprodução), Editor do Site

– Depois das controvérsias e até troca de acusações, há dois anos, aparentemente será mais pacífica a sucessão na Coordenadoria Regional do MDB agora, em 2019.

– O escriba teve acesso ao edital (na imagem acima, um excerto) que convocou a Assembleia Geral do colegiado, que acontece dia 9, em Itaara, na Câmara, entre 9 da manhã e meio dia.

– O documento (AQUI), datado de 20 de outubro, dá bastante tempo para as articulações dos interessados em ocupar os cargos em disputa para dirigir a Coordenadoria.

– São, para ser preciso três cargos (além de secretarias de apoio, que podem ser criadas): Coordenador, Vice-Coordenador, Secretário Geral e Tesoureiro.

– O editor apurou que o próximo Coordenador, em lugar de Marcelo Acosta, será o secretário de Administração da Prefeitura de Dilermando de Aguiar, Anderson de Lima Pulhese.

– O ex-prefeito e ex-vice-prefeito José Haidar Farret mantém pra lá de intacto o seu prestígio pessoal e político. Se nada mais houvesse, para comprovar isso basta atentar ao Facebook.

– A rede social está coalhada de fotos de políticos (de maior ou menor porte) fazendo romaria ao hospital (enquanto ele esteve internado) ou na própria residência de Farret.

– Outrora respeitada e sobretudo ouvida sobre todas as questões da cidade, convenhamos, a União das Associações Comunitárias (UAC) é, no mínimo, secundária. Para não dizer desmoralizada.

– Tem muito a ver com a desmobilização e bastante com o aparelhamento, obtido (e até sem muito esforço aparente) pelos prefeitos dos últimos 20 anos pelo menos.

– Dito isto, parece absolutamente natural que lideranças comunitárias se interessem em criar uma outra entidade. Que, se não der certo, pelo menos tem um nome bonito: Amor-SM.

– Em tempo: enquanto a UAC é objeto de disputa judicial (e sem mobilização popular aparente), a sua possível sucedânea tenta envolver lideranças comunitárias tradicionais ou recém-chegadas.

Corredores desse Palacete não se contêm em murmúrios. Que, no entanto, afetam menos que se imagina, na Prefeitura. Será mesmo?

– É evidente que a Prefeitura não tem interesse algum em perder o comando da Câmara de Vereadores, no pleito que acontece em 31 de dezembro.

– A razão para isso, afora o sinal de liderança política, permite ao menos monitorar as ações legislativas e a agenda do ano eleitoral de 2020.

– Isso, porém, foi possível ouvir de fonte graúda do Centro Administrativo, não chega a ser o fundamental. O importante, mesmo, é a gestão de Recursos Humanos.

– Como assim? Simples: a acomodação de aliados no parlamento permite maleabilidade maior na administração dos aliados aninhados em postos no Executivo.

– Desenhando: eventual derrota no pleito para a Mesa Diretora implicaria em levar para a Prefeitura CCs hoje alocados na Vale Machado. Não é simples?

– Para fechar: ao que tudo indica vem aí, na Câmara de Vereadores, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) em degradê.

– Ou haveria outra explicação para a CPI (para averiguar questões relativas aos cemitérios públicos municipais) começar agora com busca de documentos e trabalhar, meeeesmo, só em 2020?

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