Claudemir PereiraInternetJornalismo

RETROSPECTIVA (1). Uma nota pra lá de triste, a 10ª mais lida aqui, no ano passado

Começamos, agora, a publicação das notas mais acessadas do sítio, no ano passado. Duas a cada madrugada estarão disponíveis, até a sexta-feira, quando as mais lidas entre todas serão anunciadas e reproduzidas.

A 10ª mais acessada está entre as mais tristes (e difíceis de redigir) do ano. Foi publicada na manhã de 13 de novembro, um domingo. Confira:

MEMÓRIA. Morre Chicão Gorski, deputado, ex-prefeito de Santiago, desportista. E parceiro de seus amigos e da comunidade

Essa está na categoria das notícias que o editor preferia não dar. É a perda de um sujeito 100%. E amigo. Um dos fundadores, já faz um punhado de anos, ainda nos 80’s, num jantar em São Vicente do Sul, da Copa A Razão de Futebol Amador. Consternam-se todos os que conviveram com ele por um tempão que vai muito além da política.

Dito isto, aos fatos. Morreu agora de madrugada o deputado estadual José Francisco Gorski. Ou, como ele preferia e era assim referido inclusive nas notícias oficiais do parlamento gaúcho, Chicão Gorski. Aos 54 anos. Vítima de acidente de trânsito entre Jaguari e Santiago – onde nasceu, se criou, jogou de zagueiro no Cruzeiro, pelo qual disputou competições oficiais estaduais, ficou famoso, foi dirigente de entidades esportivas e exerceu a engenharia. Ah, e da qual foi prefeito por oito anos, entre janeiro de 2001 e janeiro de 2009.

Há consternação em tudo quanto é lugar. As mensagens no celular se sucedem. São pessoas que gostavam do Chicão, independente de suas posições. De todo modo, um conciliador e parceiro para quaisquer horas e circunstâncias. Dos seus amigos e companheiros e até adversários – que ele não tinha inimigos conhecidos…”

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