Há um plano B? Mudanças na prefeitura, para acomodar grupos do PDT, não passarão por Bisogno
Desculpa a (raaaara) falta de modéstia, mas como sempre você ficou sabendo antes. Na semana passada, mais exatamente na sexta-feira, publiquei com primazia o convite feito a Vicente Paulo Bisogno, para assumir a secretaria de Segurança do governo municipal. E ontem, perto das 7 da noite, noticiei, de novo com exclusividade, sobre encontro entre Valdeci Oliveira e o pedetista, no qual este, polidamente, recusava a participação no secretariado.
As razões de Bisogno são de ordem pessoal e política, embora ele próprio não confirme isso. Mas o enrosco do PDT é tamanho que talvez seja bem fácil entender a recusa, embora, como ele próprio me disse, o desafio fosse tentador. Há muita coisa que poderia ser feita, entende o jornalista.
O fato é que Vicente Bisogno não será secretário – e é um dos seis convites já recebido ao longo de sua vida pública, como ele escreve em artigo que A Razão publica nesta sexta-feira e que acabo de ler. E, com isso, o problema da Prefeitura e do Prefeito (e por extensão, da Frente Popular Trabalhista) continua do mesmo tamanho. Como resolver a ausência do titular da Segurança, Raul Villaverde, que vai coordenar a campanha de Paulo Pimenta em outubro, e ao mesmo tempo ajudar os pedetistas a resolverem sua briga medonha?
Luci Duarte está bem cotada, segundo fonte da prefeitura, para assumir uma pasta. Mas não seria exatamente a da Segurança. Qual? E quem, do outro lado da disputa interna do PDT, poderia ser chamado, para uma composição ampla no partido fundado pelo Doutor Leonel?
Não tenho a resposta. Mas isso não é um problema claudemiriano. A questão é outra: o prefeito e o PT têm? Qual o plano B, a partir da rcusa de Vicente Paulo Bisogno. Se saberá, imagino, no final de semana. Ou, no máximo, no início da próxima. É o que se especula. Melhor esperar para conferir.
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