SAÚDE. Central de Regulação Remota do SAMU na cidade começa a funcionar já a partir desta segunda
Por MANUELA VASCONCELLOS (texto) e JOÃO ALVES (foto), da Assessoria de Imprensa da Prefeitura
A partir das 7h desta segunda-feira (11), a regulação médica dos Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) passará a ser feita de Santa Maria, e não mais de Porto Alegre. Por meio do empenho da administração Jorge Pozzobom, Santa Maria foi o primeiro município gaúcho a assinar o termo de adesão à Regulação Compartilhada por meio de Centrais Acessórias de Regulação Remota do Samu. O documento foi assinado em setembro. Desde 2011, quando o Município passou a contar com o serviço, a regulação médica por Santa Maria tem sido uma reivindicação constante.
“A central telefônica do Samu regulada em Santa Maria é uma necessidade e um compromisso que estamos firmando com a população para garantir atendimentos mais ágeis e qualificados”, reforça o prefeito Jorge Pozzobom.
O coordenador médico do Samu RS, Jimmy Herrera, estará em Santa Maria nesta segunda-feira para acompanhar o começo dos trabalhos. Ele fará possíveis ajustes e encaminhamentos para o primeiro plantão da regulação compartilhada do Samu.
O serviço médico regulado por Santa Maria será realizado diariamente, das 7h às 19h. Nos demais horários, a regulação se dará por Porto Alegre. “Quando uma pessoa aciona o 192, a central telefônica da Capital questiona nome, idade, endereço e o motivo da ligação. Esses dados preliminares são, então, encaminhados para os médicos reguladores que estão na Central de Santa Maria. Por isso é que a regulação é compartilhada”, explica o secretário adjunto de Saúde, Guilherme Ribas.
A consequência direta deste trabalho é a diminuição do tempo de resposta para o atendimento do paciente desde a saída da ambulância até a entrega do paciente à instituição de referência.
A Central de Regulação Compartilhada do Samu em Santa Maria está com a sala e móveis prontos e os profissionais qualificados. Ao todo, sete médicos reguladores foram contratados, sendo dois turnos de seis horas para cada um. Esses profissionais passaram por treinamento de 36 a 48 horas presenciais na Central do Samu em Porto Alegre. Eles se somarão aos outros oito médicos emergencistas que já atuam no Serviço. O investimento por parte do Município é de R$ 52.793 mensais, recursos que servirão para realizar uma média de 750 atendimentos por mês com mais agilidade.
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