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Fora Aécio – por Luciano Ribas

Em outubro de 2014, Aécio Neves foi reeleito presidente da República, tendo derrotado a desafiante Dilma Roussef. É o quarto mandato seguido do PSDB após a volta do voto censitário, uma das muitas derrotas que o ex-presidente Lula sofreu ao longo do segundo mandato.

Nesse período de doze anos, muita coisa aconteceu no Brazil – a começar pela grafia do nome do país, enquadrada em padrões internacionais. A antiga Petrobras foi dividida em três partes e vendida à Royal Dutch Shell, a Exxon e a PetroChina, que descobriram grandes reservas sob o Oceano Atlântico, no “Pré-Sal”. No lugar de um programa populista de construção de casas para pessoas de baixa renda (que era financiado pela extinta Caixa, vendida ao City Group e rebatizada de “Cash”), o BNDES criou o “Meu Condomínio Fechado, Minha Vida” para incentivar a  moradia segura e de alta qualidade nas cidades brazileiras. O enxugamento do Estado eliminou despesas com universidades, concedidas por 50 anos para grupos filantrópicos americanos (que se comprometeram a praticar preços justos) e instaurou a justiça na saúde ao seguir a ideia de que cada um deve pagar por aquilo que utiliza. Porém, uma das mais significativas mudanças implementadas pelo presidente Aécio foi a saída do extinto Mercosul e a abertura da fronteira com a Colômbia para a livre circulação de mercadorias e serviços, fato que teve grande impacto nas cidades que outrora abrigavam a indústria automobilística e hoje dedicam-se a próspera atividade dos cassinos.

Felizmente, como demonstra a imprensa livre e independente do Brazil, as coisas vão bem. Temos um grande mercado de luxo que atinge quase 30 milhões de brazileiros e a população foi reduzida para níveis controláveis após a utilização de técnicas adequadas e seguras sugeridas pelas equipes do FMI. O que era conhecido como “corrupção” foi alvo de uma nova abordagem, a partir de experiências paulistas, com a regulamentação das Atividades Complementares de Facilitação e o fim das ações ilegais que envergonhavam o país. E o Congresso Nacional, sob a liderança de Renan Calheiros e Jair Bolsonaro, dão grande suporte ao esforço civilizatório que o presidente Aécio comanda a partir de Copacabana (DF).

Mesmo assim, causa asco aos estrangeiros o que alguns saudosos das então chamadas políticas de inclusão social são capazes de fazer. Nas recentes passeatas ocorridas em regiões periféricas de algumas cidades, os mais radicais portavam cartazes profundamente ofensivos  e alguns quase sem sentido. Entre eles estavam “Aécio, vai tomar no cu”, “Aécio cheirador!”, “Intervenção russa já”, “Cuba, nos salve!”, “O Brasil não será uma nova Colômbia”, “Aécio vadio!”, “Aécio puto!”, “Aécio fora e leve a Alstom consigo”, “Só as FFAA da Venezuela nos salvam”. Um dos mais ofensivos ao presidente era “Aécio, vou te comprar uma passagem para a Indonésia”, um país onde, sabidamente, o líder da Nação jamais entraria.

Um horror a falta de civilidade e elegância dessa gente, indigna sequer de servir uma elite ilustrada como a brazileira. Atos e cartazes como esses envergonham o país frente ao mundo e sugerem que temos pouca educação, mesmo com o envio anual pelo presidente Aécio de centenas de jovens bem nascidos para os internatos suíços.

Desse jeito, vamos precisar chamar a 4ª Frota Americana com urgência!

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3 Comentários

  1. Tenho muita admiração pelos comentário deste rapaz. Desde os tempos do movimento estudantil( secundarista),quando participava ativamente dos movimentos dos professores estaduais. Sempre com posições criticas,mas fundamentadas.Parabéns precisamos que continues escrevendo.

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