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CINEMA. Cineclube homenageia Luiz Alberto Cassol. Seis filmes do diretor serão exibidos nesta quinta-feira

Por ALEXANDRA ZANELLA (com imagem de Reprodução), da Assessoria de Imprensa do Evento

Na próxima quinta-feira (5), o Cineclube da Boca homenageia o diretor Luiz Alberto Cassol, com exibição de seis de seus filmes. A programação, que ocorre no auditório do Prédio 67, no campus da UFSM, inicia às 19h.

A escolha pelo nome de Cassol para a homenagem vem da sua grande produção cinematográfica e audiovisual, pelo seu trabalho cineclubista – que inclui a presidência do Conselho Nacional de Cineclubes – e a coordenação do Santa Maria Vídeo e Cinema (SMVC), que chegou a 13º edição neste ano.

“Cassol merece todas as homenagens. São anos de dedicação e luta pelo cinema, pelo audiovisual local, pelos direitos do público e pela valorização da cultura”, destaca Gilvan Dockhorn, coordenador do Cineclube da Boca.

A sessão, que tem a curadoria feita pelo diretor, contará com a exibição dos seguintes filmes:

“Alexandra” (Documentário, 15min, HD, 2019)

“Grito” (Ficção, 05min, HD, 2018)

“Tabaré Inácio” (Documentário, 15min, HD, 2016)

“Fome de Quê” (Ficção, 13min, 35MM, 2008)

“Anônimos” (Ficção, 03min, Digital, 2007)

“Super-70” (Documentário, 20min, Betacam e Super-8, 2006)

Sobre o Cineclube da Boca

O Cineclube da Boca é um Projeto de Extensão da UFSM, ligado ao Curso de Gestão de Turismo. Promove ciclos temáticos, mostras, festivais e debates com apoio do Centro de Artes e Letras, da Pró-Reitoria de Extensão e da TV Ovo.

Em três anos de atividades semanais, foram promovidas mais de 80 sessões com exibição de 200 filmes (curtas, longas, documentários, ficções, animações, experimentais), em que 95% são produções nacionais e locais.

Sobre o diretor

Luiz Alberto Cassol é diretor cinematográfico, cineclubista e diretor da Filmes de Junho Produtora e da Accorde Filmes. Integra a direção da Fundação de Cinema RS (Fundacine), no cargo de 1º Vice-Presidente.

Cassol vem do movimento cineclubista santa-mariense onde começou a participar das sessões do Cineclube Lanterninha Aurélio. Seu primeiro curta-metragem é “Águas Dançantes” (1998), uma homenagem aos antigos cinemas de calçada de Santa Maria. Na cidade, atuou por quase uma década como diretor da Finish Produtora.

Foi presidente do Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros (CNC), da Cooperativa dos Estudantes de Santa Maria (Cesma) e da Estação Cinema (Associação dos Profissionais de Cinema de Santa Maria). Foi diretor do Instituto Estadual de Cinema do RS (Iecine) e da Cinemateca Paulo Amorim, da Casa de Cultura Mario Quintana em Porto Alegre. Integrou duas gestões da Associação Profissional de Técnicos Cinematográficos do RS (APTC-RS).

É o idealizador do Festival Santa Maria Vídeo e Cinema (SMVC), do Otelo Cineclube e da Mostra Internacional de Cinema de Santa Maria.

Dirigiu os longas documentais “Câncer – Sem Medo da Palavra” (2009) e “Edmundo” (2015), co-dirigiu com Paulo Nascimento o longa “Janeiro 27” (2014/2016); co-dirigiu com Marilaine Castro da Costa os documentários “Todos” (2017) e “Grandes Médicos” (2018), com Guilherme Castro co-dirigiu o longa documental “Golpe” (2018).

Dirigiu a segunda unidade da série “Animal” (2014, GNT) e o telefilme “Animal” (Globo, 2015), com direção de Paulo Nascimento.

Em 2020, lançará a primeira temporada da série “Crítica” (Prime Box Brasil), com sua direção, onde entrevistou 21 profissionais da crítica cinematográfica de todo o Brasil.

Atualmente é co-diretor da série “Chuteira Preta” (Prime Box Brazil e Amazon Prime), dirigida por Paulo Nascimento.

Está em gravação da série “Caminhos Plurais” (Travel Box Brazil), co-dirigida com Marilaine Castro da Costa. Também se encontra em montagem do documentário “Esclerosada Não é a Vó”, parceria com Erenice Gonçalves de Oliveira e Marcia Denardin.

Neste momento, está em fase de lançamento do documentário “Alexandra”, que trata sobre a militância no feminismo da jornalista Alexandra Zanela.

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8 Comentários

  1. Assumidamente, inclusive. Conheço meus limites.

    Mas, para mim, isso é motivo para não me comportar como caranguejo em balde e aplaudir as pessoas que superam os limites anteriormente citados.

    1. Eu como caranguejo em Pratos, com molho com alho.
      Relax. Unanimidades são feias, na minha opinião o homenageado não tem relevância. Entendo a parceira que aplaude para ser aplaudida.
      Santa Maria tem uma claque para manter o “status quo” de alguns.
      Relax e vai comer caranguejo com alho, dá bafo.

  2. Uma das coisas que mais admiro no meu amigo e camarada Luiz Alberto Cassol é a autenticidade.

    As pessoas não conseguem ser indiferentes à obra e às opiniões dele, o que gera respeito, solidariedade, camaradagem e ação coletiva.

    Mas gera também alguns detratores e até um certo número de pessoas com inveja do comprometimento e da capacidade para fazer. Pouquíssimos desses têm coragem de enfrentá-lo “de peito aberto”, pois sabem do conhecimento e da capacidade de argumentação do Cassol, Quase a totalidade deles se esconde sob pseudônimos e “fakes” porque, como pessoal diz por aí, “o medo não é como a coragem”.

    O que reforça o convite para assistir essa pequena amostra da obra do Cassol e entender o porquê de, entre muitas outras coisas, ele ter se tornado o principal colaborador de Paulo Nascimento, um dos grandes diretores gaúchos da atualidade. E, caso queiram ver mais, há três longas-metragens que podem se acessados, além de diversos outros curtas desse cara que já foi diretor do Iecine, presidente do Conselho Nacional de Cineclubes, ministrante de um sem número de cursos, jurado e premiado em Gramado e outros festivais, classifica seus filmes para mostras ao redor do mundo e que, acima de tudo, jamais esqueceu das suas raízes.

    Para a dor de cotovelo de alguns “intelectuais”, “cineastas” e “agitadores culturais” da província, cujos limites geralmente se situam entre o Ibicuí, o Vacacaí, a Garganta do Diabo e o trevo de acesso à Quarta Colônia…

    1. > Para a dor de cotovelo de alguns “intelectuais”, “cineastas” e “agitadores culturais” da província, cujos limites geralmente se situam entre o Ibicuí, o Vacacaí, a Garganta do Diabo e o trevo de acesso à Quarta Colônia…<

      Bom conhecimento geográfico, arrisco a dizer que faz parte dos "entreaspas" citados

  3. Meia dúzia de filmes dando 71 minutos.
    Assessor do Paulo Nascimento é o que se vê.
    Para um diretor de filmes é um bom organizador de exibições. Bom. Não ótimo.

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