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CIDADANIA. Cresce mobilização contra a transfobia em SM: reuniões, rodas de conversa, atos públicos…

Roda de conversa “Corpos Trans Vivência Política”, na tarde de terça, na Praça dos Bombeiros: uma das várias atividades realizadas

Por FRITZ R. NUNES (com informações da Prefeitura de Santa Maria e  do ANDES-SN e foto de DARTANHAN BALDEZ FIGUEIREDO), da Assessoria de Imprensa da Sedufsm

29 de janeiro é o Dia Nacional da Visibilidade de Transexuais e Travestis. A data foi estabelecida em 2004, para lembrar a luta de pessoas travestis e transexuais por identidade de gênero, orientação sexual e direitos básicos, e também por acesso às políticas de saúde pública e ao mercado de trabalho, que são diariamente negados pela sociedade. E a cidade de Santa Maria enfrenta um problema ainda mais grave. Desde setembro do ano passado, até 21 de janeiro deste ano, já ocorreram cinco assassinatos de pessoas trans na cidade. Movimentos sociais na cidade, como por exemplo, o Coletivo Voe, a ONG Igualdade, estão se mobilizando para tentar barrar essa escalada de violência.

Além de eventos públicos, como a roda de conversa que ocorreu na terça, final da tarde, na praça dos Bombeiros, e do ato público marcado para esta quarta (29), às 16h, na praça Saldanha Marinho, os representantes de movimentos, com apoio de outros órgãos, têm se reunido com autoridades da segurança para discutir, além de ações de prevenção, estratégias para a conscientização da comunidade, combatendo o discurso de ódio contra esses segmentos, ao mesmo tempo em que são almejadas atitudes específicas de criminalização da LGBTfobia.

Na última sexta, 24 de janeiro, ocorreu uma reunião entre representantes do Coletivo Voe (Gabriela Quartiero), da ONG Igualdade (Marquita Quevedo), com Elisabete Shimomura, responsável pela Delegacia de Homicídios de Santa Maria, e com o chefe da delegacia regional de Política, Sandro Meinerz. Participaram também dessa agenda Marina Callegaro, da Associação de Juristas pela Democracia (AJURD) e Alberto Goerch, da comissão de diversidade sexual e de gênero da Ordem dos Advogados (OAB/ Santa Maria).

Conforme Gabriela Quartiero, a informação recebida das autoridades policiais é que a investigação vem sendo feita pelo setor de homicídios porque isso dá uma maior celeridade ao processo. Entretanto, segundo Gabriela, há um entendimento de que, para além das motivações aos crimes, o pano de fundo é a violência transfóbica. A integrante do Coletivo Voe também disse ter reiterado ao delegado e à delegada que o entendimento dos movimentos sociais é de que “não basta prender” os assassinos. É preciso, diz ela, desenvolver políticas públicas de prevenção a esses crimes…”

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