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JANEIRO 27. Ato na Praça Saldanha Marinho marcou os sete anos da tragédia que matou 242 jovens

“O 27 de janeiro sempre é dia de refletir e homenagear as pessoas que perderam suas vidas naquela trágica”, disse o prefeito Jorge Pozzobom. Foto Ariéli Ziegler

Por João Pedro Lamas / Prefeitura de Santa Maria

O 27 de janeiro de 2020 é a data que marca os sete anos de um dos episódios mais tristes vivenciados por Santa Maria: a tragédia da Boate Kiss. Na Praça Saldanha Marinho, um ato foi preparado pela Associação de Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM) para que a cidade refletisse e homenageasse os 242 mortos no incêndio e as centenas de sobreviventes. As ações, que ocorreram entre a tarde e a noite dessa segunda-feira (27), também buscaram honrar as vítimas e cobrar justiça, garantindo, ainda, que algo semelhante nunca mais se repita.

“Porque superar é muito difícil. Não sei se algum dia isso será possível. Mas esse tipo de ação, com todo o envolvimento da família, dos amigos e da associação, ao longo de todo esse tempo, nos ajuda a seguir em frente”, disse Kelen Ferreira, uma das sobreviventes do incêndio.

O prefeito Jorge Pozzobom, representando o Executivo Municipal, que apoia o ato, esteve na praça para ouvir e falar com sobreviventes, pais e amigos de vítimas, além de homenageá-las.

“Sempre mantivemos uma relação de respeito, solidariedade e apoio à AVTSM. O 27 de janeiro sempre é dia de refletir e homenagear as pessoas que perderam suas vidas naquela trágica madrugada e de se solidarizar e apoiar os sobreviventes, familiares e amigos”, disse o prefeito Jorge Pozzobom.

Dentro da programação que formou o ato, houve uma roda de conversa, intitulada “Janeiro Branco”, em que participaram sobreviventes e amigos de vítimas. Também houve a exibição de vídeos e depoimentos de sobreviventes e familiares sobre saúde mental. Já Jorge Brandão, do Centro de Valorização da Vida (CVV), falou, também, da importância da saúde mental, enfatizando que ninguém está sozinho, e há sempre como procurar ajuda. Uma das formas é pelo telefone do CVV, o 188, cuja ligação é de graça e pode ser feita de qualquer forma: orelhão, celular ou telefone fixo.

Ainda, o escritor e jornalista Fabrício Carpinejar palestrou, juntando relatos e experiências pessoais à narrativa dos sobreviventes, pais e amigos de vítimas, de forma a enfatizar a empatia que todo o Brasil deve ter em relação ao que aconteceu.

“Só vocês sabem o que foi, o que é e o que sempre será. Estamos aqui, hoje, mais uma vez, para relembrar e nunca esquecer. Não vamos deixar passar. Queremos que se faça justiça. Meu coração está com Santa Maria”, disse.

Para o encerramento, foi feita uma homenagem musical.

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