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ASSEMBLEIA. Deputados do Novo propõem meia-entrada universal em eventos culturais no Estado

Projeto foi protocolado pelos deputados Fábio Ostermann e Giuseppe Riesgo. Foto Maurício Tomedi / AL / Arquivo

Por Maurício Tomedi / Assessor do Novo

Os deputados estaduais do Partido Novo apresentaram na Assembleia Legislativa um projeto de lei para universalizar a meia-entrada no Rio Grande do Sul. Se aprovada, a proposta garantirá a todos que residem no estado o direito de pagar a metade do valor do ingresso em eventos culturais. Na prática, o projeto corrige as distorções criadas pela política nacional da meia-entrada e torna mais igualitário o acesso à cultura e ao lazer no RS.

“Queremos tornar igual o benefício a todos os gaúchos, promovendo de forma mais efetiva o acesso à cultura e corrigindo distorções geradas por políticas públicas mal focalizadas, que – ao contrário do que pretende -, favorece muitas pessoas que não precisam deste tipo de subsídio”, justifica o deputado Fábio Ostermann.

Como o Parlamento Gaúcho não têm prerrogativa para revogar a legislação federal, a Bancada do Novo optou por propor a extensão do benefício a todos. Conforme o texto do projeto, a meia-entrada universal é válida para jogos esportivos e espetáculos de cinema, teatro, música e circo, entre outros. Para ter direito ao desconto, será necessário apresentar comprovante de residência e documento de identidade com foto.

“O atual formato da meia-entrada é injusto e excludente. Privilegia de forma irrestrita um grupo muito amplo de pessoas, sem distinção social, como idosos ricos e universitários de classe alta, e prejudica os mais pobres que não tem acesso ao benefício. Por exemplo, uma empregada doméstica de 45 anos que ganha um salário mínimo paga o valor inteiro, enquanto uma estudante de medicina da PUCRS paga meia”, alerta o deputado estadual Giuseppe Riesgo.

Outro efeito nocivo da atual política nacional da meia-entrada é o aumento generalizado dos preços. Diante da obrigação de oferecer desconto de 50% sobre o valor original, organizadores de eventos culturais e desportivos costumam elevar o valor de todos os ingressos para compensar as perdas com a meia-entrada.

“Trata-se de um política sem efeito prático, que encarece o valor do ingresso para todos. O mais razoável é tornar a meia-entrada universal, permitindo que promotores de espetáculos possam criar promoções específicas, resguardando assim a livre iniciativa e permitindo que sejam criadas outras formas mais efetivas de acesso à cultura para a população mais vulnerável”, defende Ostermann.

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2 Comentários

  1. Eles ja produziram algum evento cultural na vida ?
    Eles tem algum evento cultural ?
    Como gostam de legislar ou fazer leis com os dinheiros dos outros….penso que nem sabem o custo ou o valor de fazer um evento cultural….coisa de aproveitadores de plantão

  2. Sem pe nem cabeça. Constitucionalidade duvidosa. Alás, se todos pagam meia, quem paga a outra metade? O que existe de Novo na demagogia?

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