OBSERVATÓRIO. O terrorismo eleitoral campeia solto

Luneta

Dirigentes petistas e os apoiadores de Valdeci Oliveira nunca duvidaram da aprovação do registro da candidatura dele à Assembleia Legislativa.

Havia, no entanto, embora isso nunca tenha sido dito publicamente, temor de que a situação só se resolvesse no TSE – o que causaria sérios problemas à campanha.

Ação imediata (quando soube do pedido de impugnação pelo Ministério Público), com atitude transparente em relação ao caso, neutralizou parte do fogo amigo. Sim, parte.

Aliás, só ao colunista já chegaram pelo menos duas “informações” que, se publicadas, poderiam causar sérios transtornos aos visados. É o terrorismo eleitoral de sempre.

Profissionais menos calejados se deixam levar. É o terreno fértil por onde transitam os “terroristas” – que, mais que ajudar os seus, buscam prejudicar adversários.

Ah, para constar, as vítimas dos boatos que os autores queriam ver noticiados atingiam dois candidatos a deputado. De partidos diferentes. Um a federal, outro a estadual.

Câmara de Vereadores é um silêncio (político) só. A ponto de, na sessão da última terça, apenas terem sido aprovadas uma moção de pesar e um requerimento de viagem.

Melhor não se iludir: esse comportamento, salvo alguma coisa muuuito extraordinária, persistirá até 5 de outubro. Ah, as críticas são recebidas com um solene “nem-te-ligo”.

Proposta da prefeitura torna o Conselho dos Contribuintes mero apêndice da pasta de Finanças. Os “contribuintes”, mesmo, nunca foram maioria dos 11 integrantes.

Ronha entre município e governo do Estado em torno das verbas para a saúde tem tudo para continuar por um longo tempo. Ainda se o problema fosse resolvido…

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