Coalizão. Começa a andar a nomeação de cargos por Lula. É a tal dor que ensina a gemer
O negócio é o seguinte: Luiz Inácio Lula da Silva não nomeou boa parte dos integrantes de segundo e terceiro escalões do seu segundo mandato. Diferentemente de Yeda Crusius, porém, que tenta economizar cada centavo possível, mais que por qualquer outra razão, o Presidente da República está envolto, meeeesmo, é em equacionar problemas do governo de coalizão.
Ou, de outra forma, Lula queria era testar a fidelidade dos partidos que lhe dão sustentação no Congresso. Tudo para evitar problemas havidos no primeiro mandato, em que não havia qualquer garantia na Câmara ou no Senado. Só que o feitiço pode sempre virar contra o feiticeiro. E este parece ser o caso presente.
Exemplo? A CPI da Navalha (ou do vento cortante) muito remotamente será instalada no Congresso. Mas já obteve o número mínimo (ralinho, ralinho, mas viável) de assinaturas para ser requerida. Com toda a certeza, desistências começarão a surgir já, já. É onde entra o governo de coalizão.
Tem gente que assinou o requerimento, e não são dois ou três, mas quase 20, única e exclusivamente para pressionar o governo Lula. Agora, acredite, será destrinchada a questão dos cargos. E, ato contínuo, as assinaturas vão sumir, deixando os interessados na CPI agarrados no pincel.
É esta a política. Pelo menos a brasileira. Mas descreia de quem diga que é assim apenas em terras tupininquins. Não, não é. Apenas aqui o jogo é mais, digamos, deslavado. Ou desavergonhado. Só isso. A dor que dói aqui dói em muitos outros lugares. O que não retira o nosso despudor, com certeza.
SUGESTÃO DE LEITURA – confira a nota Lula chegou com a caneta. O Diário Oficial está prontinho, de Helena Chagas, publicada no Blog dos Blogs.
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