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INFÂNCIA. Projeto de Valdeci, que amplia o “teste do pezinho”, é aprovado por unanimidade na Assembleia

Por TIAGO MACHADO (com foto de Joaquim Moura), da Assessoria de Imprensa do Parlamentar

O projeto do deputado Valdeci Oliveira, que prevê a ampliação da abrangência da triagem neonatal – mais conhecido como o Teste do Pezinho – na rede pública estadual de saúde foi aprovado por unanimidade nesta terça-feira (3), na Assembleia Legislativa.

A matéria recebeu 45 votos favoráveis e nenhum contrário (imagem acima). Agora, para o PL 333/2019 virar lei, basta a sanção do governador Eduardo Leite.

A proposta de Valdeci prevê a implantação, no Rio Grande do Sul, do modelo de triagem neonatal ampliada, que aumenta de seis para mais de 30 as moléstias a serem detectadas no teste do pezinho.

Entre as doenças que poderão ser identificadas a partir do exame reforçado, está a galactosemia, patologia que pode provocar cataratas, osteoporose, cirrose e deteriorações neurológicas progressivas e cuja taxa de ocorrência no país é uma das maiores do mundo.

A toxoplasmose congênita, a imunodeficiência combinada grave, a deficiência de G6PD e uma série de doenças lisossômicas são outras enfermidades que poderão ser reconhecidas logo após o nascimento dos bebês. “Muitas doenças podem ter os seus danos e efeitos reduzidos se ocorrer uma detecção ágil junto aos recém-nascidos”, afirmou Valdeci.

O modelo de triagem ampliada já é utilizado no Distrito Federal, desde 2012. Lá, foi observada uma queda de 3% na mortalidade infantil entre zero e cinco anos. “Esse projeto, certamente, vai contribuir para salvar muitas vidas de recém-nascidos”, acrescentou Valdeci.

No Rio Grande do Sul, há mais de 1,3 mil postos de coleta do teste do pezinho situados em unidades de saúde e maternidades dos 497 municípios gaúchos. Desde 1992, o teste do pezinho é realizado de forma obrigatória no Sistema Único de Saúde (SUS).

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