RETROSPECTIVA (18). A (negada) interferência de Schirmer numa decisão do Legislativo
É verdade. Cezar Schirmer, por gente que lida com ele no cotidiano, nega peremptoriamente. Mas o sítio, que diabo, mantém o que publicou. Inclusive porque ninguém conseguiu até agora explicar sobre o que dois importantes secretários do prefeito, ambos com origem legislativa (Cláudio Rosa e Sérgio Cechin), papearam durante mais de uma hora, na reunião da bancada governista, por eles convocada, que antecedeu a importante (e com reflexos eleitorais futuros) decisão a ser tomada pela Câmara.
Mas, enfim, do que estamos falando? Da nota exclusivíssima (a mídia tradicional, por exemplo, fez de conta que nada existiu) publicada no início da tarde de 21 de dezembro, uma terça-feira. Confira:
“FLASH. Emissários de Schirmer acampam na Câmara para dar uma ordem à bancada governista. Saiba qual
Estiveram na Câmara de Vereadores até há pouco, reunidos com os edis da base governista, os secretários Cláudio Rosa (Ação Comunitária) e Sérgio Cechin (Habitação e Regularização Fundiária). Rosa e Cechin lá foram, ao que consta, com uma missão determinada pelo prefeito Cezar Schirmer: orientar as bancadas do PP, do PMDB, do DEM e do PSDB a rejeitar as contas do ex-prefeito Valdeci Oliveira (PT), relativas ao ano de 2005.
Não se sabe se tiveram êxito, nem se ofereceram alguma coisa (politicamente falando) para conseguir o que pretende o prefeito. Mas, na hipótese de terem obtido o que desejavam, as conseqüências são óbvias: como a decisão é, mais que técnica, política (sempre foi assim, ao longo dos tempos, na discussão de contas de prefeitos anteriores) deve ter envolvido alguma coisa relativa a 2012. O editor não consegue imaginar que se queira apenas prejudicar o ex-prefeito. Seria de uma baixeza inigualável e exacerbaria bastante as relações políticas em Santa Maria…”
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Claudemir,
Eu não duvido da atitude do Schirmer. Se ele está pensando numa eventual futura candidatura do Valdeci, então ele pode causar problemas para o Valdeci. O detalhe é que ele não precisa assumir isso publicamente, pois, ainda que seus emissários tenham negociado algo, o Schirmer pode negar seu envolvimento pelo resto da vida. É uma boa jogada. Mas isso só terá efeitos, caso o Valdeci venha a ser candidato. Caso o candidato petista venha a ser o Pimenta, essa jogada não terá grandes efeitos eleitorais.