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Economia. Não há dúvida, Santa Maria vive um movimento virtuoso. Indústria é um bom exemplo

A assessoria de imprensa da Prefeitura está produzindo uma série de reportagens sobre a economia santa-mariense. Com o devido desconto, afinal estamos num período digamos sensível, não há como negar o óbvio: a cidade vive um momento virtuoso na sua economia. Um empresário, Carlos Costa Beber, disse isso ao meio dia desta quinta-feira, no programa “Sala de Debate”, que ancoro na Rádio Antena 1. E é verdade.

 

Um bom exemplo, que é retratado na reportagem divulgada assessoria do Executivo, pode ser encontrado na indústria, que tem gerado empregos como há muito não ocorria. Vale a pena (e se façam as restrições que se quiserem) ler o texto assinado por Patrícia Lemos, com foto de Gardel Silveira. A seguir:

 

“Distrito Industrial no melhor momento dos últimos anos

 

Na boa fase da economia mundial, Santa Maria acompanha o ritmo com o crescimento da indústria e geração de empregos. O desenvolvimento no setor econômico da cidade será mostrado na série de reportagens “Economia em Pauta”, elaboradas pela equipe da Secretaria de Comunicação (SeCom). Serão tratadas questões como, desenvolvimento da indústria local, geração de emprego, qualificação de mão-de-obra e Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e os reflexos nos setores. Na primeira reportagem, que segue abaixo, será mostrado o crescimento do Distrito Industrial.

O avanço do Distrito Industrial

Os anos 70 são descritos como uma época de crescimento econômico vertiginoso, rotulada de “década do Milagre Brasileiro”. A construção civil expandiu, a produção industrial se ampliava a todo o vapor e as exportações batiam recordes. E foi em 1971 a primeira vez em que se falou em um território para a indústria em Santa Maria. O momento era propício e, em 1977, foi implantado o Distrito Industrial de Santa Maria, na então Fazenda Santa Marta, BR-287, zona Oeste da cidade.

Apesar da expansão da indústria, logo vieram as dificuldades de um local praticamente abandonado e sem infra-estrutura, além da burocracia para a implantação de novos empreendimentos. Até o início dos anos 80 apenas a Agrimec, de implementos agrícolas, e a CVI Refrigerantes se instalaram na área. Depois, o local recebeu mais empresas totalizando 22 empreendimentos e uma usina de asfalto que é do município. Entre períodos de ascensão e queda no setor, em um salto na linha do tempo, a opinião é unânime sobre o atual momento: “Nunca tivemos uma fase tão boa como esta. Pela velocidade de crescimento e pela estabilidade, porque esse período será longo”, afirma o Presidente da Associação Distrito Vivo e proprietário da Agrimec, Odilo Marion (na foto, em frente à empresa que dirige).

Conforme o empresário e administrador de empresas, praticamente todas as indústrias do Distrito Industrial estão duplicando de tamanho, a exemplo da CVI, Silenkar (auto peças), Zocotec (artefatos de cimento) e a própria Agrimec, que exporta para toda a América Latina, com exceção do Chile. Já Silenkar exporta para a Inglaterra e revende peças para a Massey Ferguson, que revende para 72 países. “Onde estiver um trator da Massey Ferguson, lá estará uma peça feita em Santa Maria”, afirma Julio Kirchhof, proprietário da Silenkar. O momento não é diferente para Alessandra Rebelato Zocolotto, sócia-proprietária da Zocotec, que fabrica artefatos de cimento. A fábrica começou com sete funcionários, em 2003. Hoje são 22, sendo que 10 foram contratados em 2008. “Hoje quem tem qualificação está empregado. É nosso melhor momento econômico, principalmente em função do PAC”, comemora Alessandra, que fornece tubulação para todas as 10 empresas que executam obras do Programa de Aceleração do Crescimento em Santa Maria.

Conforme a última pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2005, Santa Maria aumentou em 10% a participação da indústria no Produto Interno Bruto (PIB) da cidade, em relação a 2004, atingindo 14,74% do total percentual. O restante é ocupado pelos serviços (incluindo comércio), com 83,14% e agricultura com 2,11%.

Fatores que desenvolveram o DI
O economista e mestrando em Economia Industrial na Unisinos, Mateus Sangoi Frozza, acredita que o crescimento do Distrito Industrial se deve principalmente a melhoria de infra-estrutura do local e incentivos, além da organização dos empresários por meio da Associação Distrito Vivo. “Todas as indústrias do Distrito passam por ampliação de estrutura, de vagas e reestruturação para exportar os produtos. Acredito que o principal fator foi o asfaltamento da Avenida, pois com infra-estrutura é mais fácil de crescer”, avalia Mateus que desenvolveu uma pesquisa econômica sobre o Distrito Vivo.

O Distrito é administrado pela Secretaria de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais do Governo do Estado (Sedai). Apesar disso, a Prefeitura também atua na busca de recursos para o local, como liberação de R$ 2 milhões do Ministério de Ciência e Tecnologia para a instalação do Parque Tecnológico no Distrito. Os empresários concordam que um dos maiores benefícios foi o asfaltamento e prolongamento da Avenida Pedro Cezar Saccol, conhecida como Avenida do Distrito Industrial. “Nossa apreensão de ver o asfalto chegar aqui durava 30 anos. Todos tiveram boa vontade, mas a Prefeitura aceitou o desafio. A aparência do local fazia com que muitos desistissem de se instalar aqui”, conta Julio Kirchhof. A obra ocorreu em 2007 e custou R$ 354, 92 mil, sendo R$ 204 mil do município e R$ 150 mil do Estado.

O Prefeito Valdeci Oliveira diz que a ação foi apenas um dos incentivos ao setor. “O asfaltamento e o prolongamento da Avenida Pedro Cezar Saccol simbolizam o compromisso do município com a revitalização do Distrito e com o desenvolvimento econômico local. O nosso princípio é atrair investimentos de fora e ao mesmo tempo apoiar os empreendimentos locais. Temos potencial e estamos conseguindo gradualmente mostrar que a cidade tem também vocação industrial e tecnológica”, disse o prefeito.”

 

SUGESTÃO DE LEITURA clique aqui, se desejar outras informações oriundas da assessoria de imprensa da Prefeitura.

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