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CIDADANIA. O enfrentamento do coronavírus abre espaço também o voluntariado. Veja dois exemplos!

 

Novo grupo, o “Vamos Superar Juntos”, que tem 15 integrantes e coleta doações, entregando alimentos e produtos de higiene a carentes

Por MILENA DIAS (fotos de Rodrigo Souza e Simone Matiuzzi/Arquivo Pessoal), Especial para o Site (*)

Com a pandemia do novo coronavírus, muitas pessoas tiveram a ideia de criar grupos de trabalho voluntário para ajudar aos mais necessitados. Alguns já existiam e faziam esse trabalho antes da doença, mas agora estão voltados a assistir pessoas mais suscetíveis à contaminação pela COVID-19.

O “Vozes das Ruas SM” é um projeto que surgiu no dia 18 de janeiro de 2019. Ele foi idealizado pela Lidiane Loureiro, que é uma das coordenadoras, junto com a Andressa Arantes e Desirée Lahutte Seeger. Hoje, o voluntariado possui 26 pessoas.

Voluntária do projeto “Vozes das Ruas” entregando alimento a morador de rua

O projeto procura levar informação e itens de higiene básica para as pessoas que estão mais sujeitas a se contaminar, pois sabem a importância disso no enfrentamento da pandemia. Todas as ações que o grupo realiza estão de acordo com as recomendações dos órgãos de saúde.

O “Vozes” é independente, não possui nenhum incentivo público ou ligação partidária. Tudo o que é oferecido às pessoas é obtido através de doações da comunidade. “Fizemos campanhas de arrecadação semanal nas nossas redes sociais, Facebook e Instagram, e também buscamos redes de apoio do setor privado, e firmamos parceria com estabelecimentos para doações e para fornecer pontos de coleta”, conta Lidiane.

Charlene Quevedo Guareschi é voluntária do projeto e começou a fazer parte dele no início da pandemia. “Sempre tive vontade de participar de um projeto social como voluntária, mas acabava deixando para depois, com a desculpa da “falta de tempo”. Em função da pandemia, tempo não era mais problema, aliado a uma sensação muito grande de impotência frente a tudo que estava acontecendo”, relata.

Além dos grupos já existentes, também surgiram novas iniciativas em razão do aumento de casos de coronavírus na cidade. Um exemplo é o grupo “Vamos Superar Juntos! (Mesmo Sem Aperto de Mãos)”, criado pela professora Simone Matiuzzi, junto com a ABUR (Associação Brasileira dos Usuários de Rodovias). No momento, o projeto possui uma equipe de 15 pessoas.

Todos os produtos e agasalhos entregues às famílias necessitadas, o grupo também recebe através de doações. “Conseguimos através de amigos, colegas, familiares, alunos e também ficamos na Rede Super (mercado localizado na Duque de Caxias) para receber doações dos clientes”, explica Simone.

O principal objetivo do projeto é levar alimento e agasalho para as famílias mais afetadas pela Covid-19. “Já distribuímos mais de 300 cestas básicas para diversos bairros de Santa Maria como: Maringá, KM 3, KM 2, Nova Santa Marta, Urlândia, Carolina, Brenner, Caturrita, TN, Medianeira”, menciona a professora.

Simone explica que o projeto significa ter empatia pelo próximo. Enxergar que existem pessoas que estão passando por dificuldades devido à pandemia. “Os pais que sustentam suas famílias, que trabalham com serviços gerais, sem carteira assinada, estão com extrema dificuldade de sustentar seus filhos. Então devemos ser solidários e doar um pouco do que temos e do nosso tempo, para tornar mais leve a quarentena destas famílias”, propõe.

(*) Milena Dias é acadêmica de Jornalismo da Universidade Franciscana e faz seu “estágio supervisionado” no site

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