Saúde

COVID-19. Pesquisa inicia 4ª fase de testes rápidos

Por Assessoria de Imprensa da UFSM

A quarta etapa da pesquisa que estuda a proporção de casos de coronavírus no Rio Grande do Sul iniciou neste sábado (23) em Santa Maria e outras oito cidades do estado. Os 25 entrevistadores do estudo irão de casa em casa, nos dias 23 e 24 de maio, para realizar 500 testes rápidos em moradores de Santa Maria.  As outras cidades são Pelotas, Porto Alegre, Canoas, Santa Maria, Uruguaiana, Santa Cruz do Sul, Ijuí, Passo Fundo e Caxias do Sul. No total serão 4,5 mil testes no RS.

Mesmo com a previsão de chuva, os entrevistadores estarão nas ruas. É fundamental que as pessoas os recebam e participem da pesquisa. Somente com essa colaboração, o estudo poderá ter resultados precisos e colaborar com evidências científicas para estratégias de enfrentamento da pandemia. Confira a lista de entrevistadores envolvidos na pesquisa. 

A pesquisa inédita, coordenada pela Universidade Federal de Pelotas em parceria com o Governo do Estado, está mapeando os casos de coronavírus e acompanhando, quinzenalmente, a velocidade de disseminação do contágio no RS.

Resultados das etapas anteriores forneceram as primeiras evidências do percentual de pessoas com anticorpos para a Covid-19 na população gaúcha, mostrando a tendência de aumento: na terceira fase do levantamento, realizada entre 9 e 11 de maio, 0,22% das pessoas apresentaram teste com resultado positivo. Na primeira fase, há quase 45 dias, esse número era de 0,05%. Os dados mais recentes estimam que, para cada caso notificado, existam nove não contabilizados pelas estatísticas oficiais.

Em Santa Maria a pesquisa tem apoio da Universidade Federal de Santa Maria, com o núcleo coordenador dos professores Marinel Mór Dall’Agnol e Rosângela da Costa Lima do Departamento de Saúde Coletiva e Thiago Ardengui do Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa. Todos os entrevistadores são profissionais e estudantes voluntários da área de saúde. Eles têm cartão de identificação do estudo e usam equipamentos de proteção individual: máscaras descartáveis, jalecos e sapatilhas descartáveis, luvas e óculos de proteção. Todos estes equipamentos são trocados a cada residência.

Os mesmos entrevistadores visitam as mesmas 32 localidades que fazem parte da pesquisa: Bonfim, Camobi, Carolina, Caturrita, Centro, Cerrito, Divina Providência, Duque de Caxias, João Goulard, João Luiz Pozzobon, Juscelino Kubitschek, KM3, Lorenzi, Menino Jesus, Nossa Senhora do Rosário, Noal, Nonoai, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora Medianeira, Nova Santa Marta, Passo D’Areia, Patronato, Pé de Plátano, Pinheiro Machado, Presidente João Goulart, Salgado Filho, São João, São José, Tancredo Neves, Urlândia.

O estudo tem o apoio das Secretarias de Saúde, centros de vigilância epidemiológica e órgãos de segurança pública dos municípios. Em caso de dúvida, os participantes poderão entrar em contato a Guarda Municipal (153) e a Brigada Militar (190) para checar à abordagem à residência.

O estudo mobiliza uma rede de doze universidades públicas e privadas: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA); Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos); Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc); Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ); Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); Universidade Federal do Pampa (Unipampa/Uruguaiana); Universidade de Caxias do Sul (UCS); IMED e Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS/Passo Fundo), Universidade de Passo Fundo (UPF) e Universidade La Salle (Unilasalle).

Os custos de R$ 1,5 milhão têm financiamento da Unimed Porto Alegre, do Instituto Cultural Floresta, também da capital, e do Instituto Serrapilheira, do Rio de Janeiro.

Os resultados são divulgados por integrantes da coordenação do estudo e do Governo do RS em aproximadamente 48 horas após a finalização da coleta de dados, em live no facebook do governo do Estado.

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