Da redação do Correio do Povo, com foto de MARCELO CAMARGO (Agência Brasil)
O governador Eduardo Leite afirmou que deve decidir até a próxima sexta-feira como ocorrerá o retorno das aulas na rede pública e privada de ensino do Rio Grande do Sul. O retorno deverá ser gradual, alternando atividades presenciais e de ensino à distância. Os protocolos vão valer para escolas de ensino infantil, básico, fundamental, profissionalizante e universidades. “Esperamos fechar a questão do retorno das aulas até a próxima sexta-feira para anunciar em que condições e como se darão os retornos”, disse o governador nesta terça.
A Secretaria de Planejamento e a Secretaria de Educação estudam pelo menos nove protocolos para garantir a segurança dos estudantes e funcionários no retorno das aulas presenciais da rede pública e privada do Estado. Conforme Leite, estas estratégias vão desde o acesso das crianças na sala de aula até a limpeza dos espaços e a prática pedagógica.
Em nota, o Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe-RS) disse que os protocolos analisados também envolvem reabertura das escolas de acordo com a bandeira de seu município, utilização de equipamentos de segurança e medidas de higienização dos ambientes.
Em entrevista à Rádio Guaíba, nessa segunda-feira, o presidente da entidade Bruno Eizerik projetou ainda que o retorno às escolas deve ocorrer de forma escalonada e com possibilidade de início dia 25 deste mês. Segundo ele, a rede de ensino infantil deve ser a primeira a voltar para as salas de aula. “Nossa ideia é para que volte as aulas da educação infantil, isso porque os pais estão voltando ao trabalho. Essa criança precisa voltar à escola”, explicou.
O governador disse que deve conversar ainda, nos próximos dias, com os promotores de justiça que atuam na área da educação e com o Ministério Público para alinhar as diretrizes do retorno do ensino no Estado. Ele esteve reunido, nessa segunda-feira, em videoconferência, com a Secretaria de Educação do RS e o Sinepe-RS.
O risco de demissão em massa de professores e funcionários da rede privada, caso as instituições de ensino não tenham a manutenção de suas receitas, é uma das preocupações do Sinepe e do governo do RS. O Sindicato acredita que as escolas da rede infantil serão as mais impactadas caso não haja o retorno das aulas nas próximas semanas.
Durante a semana, o governador Eduardo Leite acenou para a possibilidade da rede privada retomar as aulas antes mesmo da rede pública, visto que os servidores do Estado têm suas folhas garantidas durante a pandemia de Covid-19.
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Resumindo , a volta tem objetivo puramente econômico. Os trabalhadores têm que voltar aos seus postos para manter a economia e precisam das “babás” de seus filhos. Falar de segurança sanitária em lugares onde os móveis estão sempre sujos em um nível nojento e não tem nem papel higiênico nos banheiros é uma insanidade.