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UFSM. Instituição tem 50 pesquisas e ações ligados à Covid-19. No país, são 823 projetos nas universidades

Da Assessoria de Imprensa do Gabinete do Reitor da UFSM, com imagem de Reprodução

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) apresentou nesta segunda-feira (11) relatório das ações desenvolvidas por universidades e institutos federais no combate à pandemia da Covid-19. O estudo reúne números totais de 46 instituições, com atividades realizadas ao longo dos últimos meses em todo o país. Os dados foram divulgados em entrevista coletiva realizada por videoconferência com gestores da Andifes.

Segundo o LEVANTAMENTO, hoje existem 823 pesquisas em andamento nas universidades sobre diferentes aspectos, como entendimento do vírus, equipamentos e testes. No total, são 53 ações de testagem em execução no país. Também se destacou o total de leitos disponibilizados pelos hospitais universitários para tratamento da doença: 2.228 leitos comuns e 489 em UTIs. O relatório traz, ainda, números de produção de álcool, EPIs, ações solidárias, campanhas educativas e parcerias com estados e municípios.

Durante a coletiva (confira na imagem acima), o presidente da Andifes, João Carlos Salles Pires da Silva (UFBA), reiterou a importância dos investimentos em educação, saúde pública, e da atuação das universidades na crise. A reitora Lúcia Pellanda (UFCSPA), presidente da Comissão de Comunicação da Andifes, lembrou que as universidades já estavam atentas ao assunto desde antes da declaração de pandemia, e que há um esforço conjunto das IFES no combate ao novo coronavírus.

Uma das principais questões apresentadas foi sobre o retorno às atividades presenciais. A Andifes informa que não há uma posição unificada sobre o assunto, e que a análise deve ser feita localmente, por cada universidade. Lúcia destacou fatores que devem ser levados em consideração, como parte da força de trabalho nas instituições está atuando diretamente no combate à pandemia, assim como a grande circulação de pessoas nas atividades presenciais, o que poderia representar até mesmo a volta de surto epidêmico em algumas cidades.

Na UFSM

A Universidade Federal de Santa Maria direciona seus esforços em diversas áreas no combate à pandemia da Covid-19. Na UFSM, existem 50 projetos de pesquisa em andamento sobre o assunto. Foram reforçadas ações de produção de álcool gel; implementação de testagem de casos de coronavírus em Santa Maria e Palmeira das Missões; fabricação, reesterilização e instruções de uso de EPIs; recuperação e desenvolvimento de respiradores; criação de maçanetas “hands free”; rodos com luz ultravioleta para higienização de ambientes, entre outras.

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A Universidade criou logo no início da pandemia o Disque Covid UFSM, serviço de atendimento telefônico para a população. Também participou da criação do Lauduz, primeiro serviço de telemedicina sem fins lucrativos do país. Desenvolveu, ainda, o Disk Pet, para dúvidas sobre animais domésticos frente à doença. Recentemente, o “Disque Covid-19 Acolhe Mulher” foi criado para acolhimento a vítimas de violência contra a mulher durante a quarentena.

O Observatório de Dados para a Covid-19 em Santa Maria, criado em abril, é um painel que  reúne dados diários sobre o avanço da doença no município. Na cidade, a Universidade participa do Conselho Estratégico de Gestão de Crise do Município. A UFSM também participa de pesquisa inédita, em parceria com outras universidades e o governo do RS, para estimar, com base científica, o percentual da população gaúcha infectada. A pesquisa deve ser expandida para todo o país nas próximas semanas.

São realizadas, ainda, atividades educativas, culturais, esportivas e de entretenimento, de forma online, disponibilizadas para toda a população. Diversas ações solidárias foram promovidas em Santa Maria, Cachoeira do Sul, Frederico Westphalen e Palmeira das Missões.

O Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) foi incluído, no dia 17 de março de 2020, como hospital referência no Plano de Contingência do Rio Grande do Sul, no que se refere ao coronavírus. São disponibilizados 10 leitos de UTI, 10 intermediários, 5 para gestantes e 10 leitos pediátricos para tratamento da doença.

O reitor da UFSM, Paulo Burmann, comentou a forte atuação da Universidade:  “A UFSM, junto a outras instituições públicas do país, tem sido estruturante para todas as estratégias de enfrentamento da pandemia Covid-19, demonstrando inequivocamente o papel da educação, da ciência e da saúde públicas e acessíveis à toda a população. Mais do que nunca, a Universidade se legitima como instância de produção de ciência e conhecimento, se colocando à disposição de toda a sociedade, através de diversos projetos e ações, que envolvem servidores, estudantes e a comunidade em geral…”.

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3 Comentários

  1. Reitor da UFPEL é um professor de educação física que considera tabulação de dados no excel pesquisa cientifica.
    Leio aqui ‘Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus as an Agent of Emerging and Reemerging Infection’ sobre o outro vírus. Publicado no ‘C LINICAL M ICROBIOLOGY R EVIEWS’ da ‘ American Society for Microbiology’ em 2007. Pessoal do ‘ Research Centre of Infection and Immunology’ de Hong Kong.
    Problema é que com toda esta autonomia o servidor público ‘pesquisador’ tende a ficar na zona de conforto. Quando aparece o problema o discurso é o mesmo ‘precisamos de recursos’.
    Voltando para a aldeia. Falta massa critica em ciência da computação (afeta biológicas e ciências da saúde também). Com a pandemia acontecerá um afluxo de recursos para as áreas citadas (já esta acontecendo). Falta massa critica nestas áreas também. Ressalva: tem gente muito boa em química e veterinária. Tem gente brigando para chegar lá (engenharia elétrica, agronomia, bioquímica toxicológica). Pergunta: e os demais? Ser competente é diferente de ter um marketing competente.

    1. Reitor da ufpel podia ser analfabeto, mas aproveitou momento e sua equipe e colocou ufsm no chinelo.
      Hoje ufpel é a segunda potência universitária do RS
      Passo fundo nos ganha na saúde, até em casos de Covid.
      A análise do relatório chega a ser entediante, repetem e com isto se chega nas 50.
      Até escola de Quevedos fez álcool gel, consertar respirador entre doutores e médicos, podiam ter levado na Rapitec ou Maqtec. Seria mais rápido e barato.
      Muitos doutores dormindo em casa e catadores, produtores rurais, auxiliar de enfermagem sendo essenciais nestes dias.

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