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UFSM. Previsão para volta de aula presencial é ‘pouco tranquilizadora’, diz Reitor. Por ora, segue como está

Reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, na última sexta-feira ocorreu de forma virtual, com transmissão no site do Farol

Por BRUNA HOMRICH (com imagem do Farol/SM), da Assessoria de Imprensa da Sedufsm

Em reunião virtual do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSM (CEPE) na última sexta-feira, 15 de maio, o reitor Paulo Burmann voltou a reafirmar que o modelo Rede (Regime de Exercícios Domiciliares Especiais) é o mais acertado para o momento de isolamento social e suspensão das atividades acadêmicas e administrativas presenciais.

Ao ressaltar que a adesão às atividades a distância não é obrigatória, ficando a cargo de cada estudante e professor, o reitor diz que a previsão para retorno da presencialidade é “pouco tranquilizadora” e que “não há sinais de arrefecimento da pandemia neste momento”. Para ver a reunião na íntegra, clique AQUI.

“Temos discutido com frequência diária as questões que envolvem o Regime de Exercicios Domiciliares Especial, tentando corrigir e ajustar aquilo que seja possível, com a clara percepção e consciência de que o REDE é optativo. Não tem havido qualquer tipo de pressão para que professores ou estudantes façam adesão ao Regime. Ao contrário, temos sinalizado a todos que se sintam absolutamente a vontade em relação ao contato com o REDE e às possibilidades que ele oferece, particularmente no que toca à manutenção do contato entre professor, estudante e a instituição como um todo”, diz Burmann.

A afirmação de que não há pressão envolvendo a adesão ao REDE, contudo, é criticada pelo DCE UFSM. Em intervenção durante a reunião do CEPE, o conselheiro estudantil Kauã Arruda diz que, mesmo não sendo, em tese, obrigatório, “muitos professores estão cobrando atividades que valem nota e presença através do REDE, e isso tem impactado muito a vida dos estudantes”. Recentemente, o DCE, alicerçado na decisão de diversos Diretórios Acadêmicos (DA’s) que se reuniram em uma reunião virtual do Conselho de Entidades de Base (CEB), lançou um abaixo-assinado pedindo o cancelamento do calendário acadêmico.

Arruda explica que o abaixo-assinado foi uma medida adotada após a entidade estudantil ter acesso às respostas dos mais de mil respondentes estudantes que participaram de uma pesquisa elaborada pelo DCE para saber como o segmento discente estava lidando com as atividades a distância e a saúde mental em tempos de pandemia.

“O resultado dessas respostas foi de que o REDE não está conseguindo fazer seu papel de auxílio no ensino da universidade. Quero reafirmar, inclusive, que por diversas vezes solicitamos que essa pesquisa fosse feita institucionalmente, pelos canais da universidade”, diz o estudante, lembrando que o abaixo assinado teve, num só dia, 5 mil assinaturas.

“Isso é resultado de que esse modelo [REDE] não está dando certo. A UFSM é uma das apenas seis universidades que estão adotando algum modelo de ensino a distância”, critica. O estudante ainda antecipou que, nos próximos dias, o DCE deve lançar um plano emergencial que poderá auxiliar a reitoria a pensar a recuperação de estudos…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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3 Comentários

  1. Diretório e alguns sindicatos na contramão, usando a mesma tática das fakenews que tanto condenam. Parem, que tá feio. Espalharam que as atividades, provas realizadas e presença virtual até então de nada valeriam, seriam anuladas. Espalharam a ladainha supostamente em favor daqueles que não têm acesso à tecnologia em casa (PC/notebook/conexão), enquanto que na verdade basta o aluno avisar o docente que não tem condições técnicas/emocionais de participar das aulas EaD, recuperando posteriormente no novo calendário do semestre, sem punições.

  2. Site da UFSM tem links para outras instituições que oferecem cursos online gratuitos. Aparentemente não os oferece, exceções existem, gente que grava a própria aula e disponibiliza em canal privado do Youtube. Não vale presença (em tempos normais) e nem créditos. Reforço para os alunos e lembrete para os antigos. Obvio que dá trabalho. Dá para utilizar transparência. Só não dá para fazer a matação habitual de alguns.
    Engraçado é a educação a distância, oferece um curso de ‘ciências da religião’ (???). Vermelhices aplicadas à fé. Dos outros.
    Universidades privadas tem a vantagem de aplicar o conceito de autonomia de forma correta. Esta história de conselho decidindo que cada professor faz como quiser não tem como dar certo.
    No mais 38 das 63 universidades resolveram não adotar ensino a distancia. 60% e diferente de 6.

    https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2020/03/60-universidades-federais-rejeitam-ensino-a-distancia-durante-quarentena.shtml

  3. Vai chegar ao ponto que o governo quer….privatizar e deu…acaba os estudantes profissionais e os pobres de fato perdem o acesso ao ensino publico……DCE não representa mais nada .

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