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E o Efraim, hein? Senador do DEM, um “modelo de ética”, também patrocina a sua encrencona

Já se disse e escreveu, mas de preferência lá nos fundões das páginas, que boa parte das muitas falcatruas político-administrativas que vieram a luz no Senado tem origem ou passagem pela 1ª secretaria. Que, por acerto das lideranças, há três ou quatro legislaturas é comandada por um representante do PFL, antes, DEM agora.

 

O atual ocupante do cargo, por sinal, Efraim Morais, da Paraíba, é um dos que tem gente reconhecendo como “modelo de ética”. Inclusive, claro, o líder da agremiação, também nordestino, só que do Rio Grande do Norte, Agripino Maia (foto). É? Pooois é. Então leia a reportagem publicada na edição mais recente, que está nas bancas, da revista IstoÉ. O material é assinado por Mino Pedrosa, Sérgio Pardellas e Hugo Marques. A foto é de Valter Campanato, da Agência Brasil. Confira:

 

“A sociedade secreta – O senador Efraim Morais mantém empresa com ex-funcionário acusado pelo Ministério Público de fraudar licitações no Senado

 

O senador Efraim Morais (DEM-PB) subiu à tribuna na terça-feira 14 numa tentativa de se defender da denúncia publicada na última edição de ISTOÉ, segundo a qual ele seria um dos principais beneficiários de um esquema de desvio de dinheiro público e pagamento de propinas que funcionaria na primeira secretaria da Casa. Pouco esclarecedor, o discurso de Efraim em nenhum momento refutou a principal acusação de um dos cabeças da organização citada na reportagem: a de que ele teria recebido uma comissão de R$ 300 mil mensais da Ipanema Empresa de Serviços Gerais e Transportes Ltda. que, alvo de uma investigação do Ministério Público por superfaturamento, teve seu contrato encerrado no Senado no final de março.

 

Visivelmente desconfortável, Efraim limitou-se a ler uma carta redigida por Aloysio Brito Vieira, apontado na reportagem como o “operador do DEM”, em que ele nega fazer parte do esquema, embora admita responder a ação de improbidade administrativa por irregularidades cometidas durante sua gestão à frente da Comissão de Licitação da Casa.

 

O senador paraibano também recorreu a platitudes ao dizer que, segundo o próprio Ministério Público, “a ação de improbidade administrativa em relação às fraudes constatadas nas contratações do Senado não inclui nenhum senador”, como se as investigações, em curso, já tivessem sido concluídas. O senador sabe que não estão. Apesar de Efraim ter dito que possui o apoio do DEM, apenas um senador de seu partido, o líder Agripino Maia (RN), aceitou aparteá-lo. Mesmo assim, não para defendê-lo, mas apenas para…”

 

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras reportagens publicadas na edição mais recente da revista IstoÉ.

 

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