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COVID-19. Prefeitura, com parcerias, aplicou mais de 8,1 mil testes em Santa Maria, em pacientes suspeitos

Da Superintendência de Comunicação da Prefeitura Municipal (texto e foto)

Santa Maria registra a realização de 8.101 testes feitos em pacientes suspeitos de estarem com o coronavírus e em profissionais da saúde. O número é referente a dados de até a última sexta-feira (26) e equivale à testagem na rede pública de saúde e em hospitais conveniados, em ação possibilitada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e pela Universidade Franciscana (UFN).

Do total aplicado, 4.585 foram testes rápidos, exames que detectam anticorpos produzidos contra o coronavírus. Dessa contabilidade, estão os testes recebidos pelo Governo do Estado e feitos pelo Município (1.883), e os testes feitos em santa-marienses por meio de pesquisas nacionais e estaduais (2.702).

Também já foram aplicados 3.516 testes RT-PCR, os chamados testes moleculares, que identificam o coronavírus presente em uma amostra nasal ou de orofaringe. Desse total, 1.947 foram processados pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), e 1.310 pela Universidade Franciscana (UFN).

O restante corresponde aos testes feitos pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Sul (Lacen), quando o Município ainda não contava com kits de testagem. Mesmo com o credenciamento dos laboratórios das instituições de ensino, o Lacen continua sendo referência para Santa Maria na realização dos exames.

“Quanto mais testes forem disponibilizados para que se possa detectar, no momento adequado, os casos de pessoas com coronavírus, mais facilmente se pode estabelecer medidas adequadas de isolamento pelo tempo justo. Assim, consegue-se evitar que pessoas sem diagnóstico tenham que ficar em isolamento, além de que se pode tomar medidas mais adequadas de isolamento para quem tem o diagnóstico da doença. Os testes também dão uma ideia de como está a disseminação da doença no Município e a situação mais real de questões, como a letalidade, ou seja, a proporção de óbitos em relação à população que está doente” explica o médico epidemiologista e coordenador do Centro de Referência Municipal da Covid-19, Marcos Lobato.

“Os testes sorológicos são importantes porque fazem uma cartografia da população a partir dos resultados. Com eles, pode-se ter uma ideia de prevalência da doença, as regiões e as pessoas mais acometidas, entre outros. Com isso, é possível avaliar a velocidade de transmissão da epidemia no local. Porém, não servem para diagnóstico. Muitas pessoas podem dar negativo e não serem soronegativas. Os testes servem mais num estudo, para avaliar a velocidade de transmissão e a soroprevalência nos diversos locais do Município”, avalia o médico infectologista Alexandre Schwarzbold, chefe da Unidade de Pesquisa Clínica no Husm e integrante técnico do Conselho Estratégico de Gestão de Crise.

Parcerias

Desde o começo da pandemia de coronavírus, as parcerias têm grande importância no enfrentamento da proliferação do vírus. No mês de maio, o Ministério Público do Trabalho (MPT) destinou recursos decorrentes de multas aplicadas pela Justiça do Trabalho em processos movidos pelo MPT, por indicação do Conselho Estratégico de Gestão de Crise, o qual a Prefeitura faz parte. A UFSM foi a responsável pela compra de 6 mil kits e demais reagentes necessários para a realização dos testes por meio desses recursos do MPT.

“A reunião de esforços de diversos órgãos públicos, entre eles, o Ministério Público do Trabalho, por meio do Conselho Estratégico de Gestão de Crise no Município de Santa Maria, acarretou na tomada de decisões mais céleres pelo Executivo Municipal no combate da Covid-19. O aparelhamento dos profissionais de saúde com EPI´s, item indispensável e fundamental aos que estão nos locais com maior contaminação, tem como objetivo primar pela saúde desses trabalhadores, fazendo com que não haja um colapso no sistema de saúde por falta/afastamento dos profissionais. Da mesma forma, a destinação de 6 mil testes modelo RT-PCR, ambos adquiridos com recursos do Ministério Público do Trabalho, objetiva testar a população que possui sintomas, sendo a testagem fundamental no enfrentamento à pandemia”, esclarece a procuradora do Trabalho Bruna Desconzi.

Dessa forma, as avaliações dos exames passaram a ser feitas gratuitamente no Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), da UFSM, e no Laboratório de Diagnóstico Molecular da UFN, conforme demanda das instituições de saúde.

“Ainda em janeiro, já discutíamos parcerias para enfrentar o coronavírus, mas não imaginávamos que estaríamos vivendo uma situação tão dramática. As parcerias que construímos seguem sendo importantes para que possamos, de fato, oferecer as respostas e as ações adequadas para a superação dessa crise. A parceria da UFSM com a Prefeitura e os demais órgãos ainda tem muito a se consolidar e crescer. Quando isso acontece, os resultados são muito mais promissores para a população”, afirma o reitor da UFSM, Paulo Burmann.

“Acredita-se que o ensino, vivenciado nesse contexto, oportuniza aos estudantes conhecerem a teoria e aplicá-la, ainda que sob um fator altamente estressante. A necessidade de atualização contínua resume os valores ensinados e é estímulo ao aprendizado, pois os estudantes expressam a satisfação em poderem contribuir para o bem da sociedade nesta situação de pandemia. A avaliação institucional é positiva tanto no que se refere ao aprendizado quanto à formação humana”, sustenta a reitora da UFN, Iraní Rupolo.

“A realização de testes rápidos e PCR na população de Santa Maria possibilita a realização de ações de diagnóstico para mapear a evolução da doença no Município. Outra consequência é que estamos indo além dos critérios estaduais, possibilitando a testagem de todos os profissionais de saúde que trabalham diretamente nas áreas de atendimento de pacientes com Covid-19”, reforça o secretário de Saúde, Guilherme Ribas.

A previsão é de que, nos próximos dias, a Prefeitura promova nova ação de testagem com a aplicação de cerca de mil testes rápidos em pessoas já notificadas pela Vigilância em Saúde.

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