A PAIXÃO POR UMA CIDADE (61). A professora Cleyde Miranda Cardoso e os filhos “paraúchos” de Santa Maria
Por LICIANE BRUN (texto) e MAIARA BERSCH (foto)
Cleyde Miranda Cardoso nasceu em Belém do Pará. Mas foi em Santa Maria que conheceu o marido, depois que fixou residência em função da transferência de seu pai, que era militar. Aos 10 anos chegou à cidade e criou um pedaço da sua história entre os morros de Santa Maria. Trabalhou como professora durante 10 anos na FIC (atual Centro Univesitário Franciscano, Unifra), e também atuou durante 10 anos na Universidade Federal de Santa Maria. Foram muitos alunos, que se tornaram amigos, e muitas pessoas conhecidas durante esse tempo.
“Santa Maria é uma beleza. Essa tranqüilidade que encontro aqui, não tem preço que pague”. A professora, que esteve recentemente morando em Brasília, está de volta a Santa Maria há dois anos. “Tenho muitos amigos aqui. Meus filhos todos nasceram em Santa Maria. Digo que eles são “paraúchos”, filhos de uma paraense com um gaúcho”.
Cleyde também é escritora, e está lançando na Feira do Livro de Santa Maria sua nova obra, “Período de uma vida em memória ao maestro e compositor Barbosa Ribas”, em homenagem ao compositor. Na praça, orgulha-se de mais um livro publicado e distribui autógrafos, em meio à conversa. A escritora também trabalhou como supervisora da Delegacia da Educação, e por esse motivo viajou a muitas cidades. Garante que Santa Maria é um bom lugar para se viver. E completa: “O povo daqui é muito receptivo. Eu amo Santa Maria por isso e por toda a tranqüilidade que ela proporciona”.
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