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ARTIGO. Ricardo Ritzel e Andresito, índio guarani que ousou desafiar 2 impérios e 3 nações sul americanas

O sonho da Liga de los Pueblos Libres e um tal de Andresito, lá de São Borja…

Andrés Guasarari y Artigas, o índio guarani que ousou a desafiar dois Impérios e ameaçar a manutenção no Poder da elite econômica de quatro Nações sul-americanas

Por RICARDO RITZEL (*)

A história do Rio Grande do Sul se entrelaça com a da cultura gaúcha (ou gaucha) e, muitas vezes, passa para o outro lado da fronteira hablando. E, sem dúvida alguma, até os dias de hoje, com uma recíproca de diálogo sociocultural verdadeira.

Entende-se como cultura gaúcha aquele tipo de vida pastoril que se formou há cerca de 300 anos pela interação social entre índios, negros e europeus na grande planície da América Meridional.

Cultura criada na solidão da Pampa, abastecida pelo gado criado entre os rios formadores da Bacia do Prata e alimentada por muitas refregas, combates, batalhas e guerras. Geração após geração.

Talvez seja por isto que o personagem José Sepé Tiarajú (ou Tiarayú), um índio guarani nascido em São Luiz Gonzaga que lutou contra a anexação das sete missões orientais pelos portugueses, seja considerado o primeiro grande general gaúcho.

Um mito idolatrado e venerado como santo deste e do outro lado da fronteira que, em vida, ao utilizar a movimentação rápida da cavalaria aliada com técnicas de guerrilha, infernizou a vida de dois grandes impérios e ainda criou uma maneira de lutar em meados do século XVIII que seria utilizada no Paraguai, Uruguai, norte da Argentina e sul do Brasil até os anos 30 do século XX.

E, justiça seja feita, Tiarajú se inspirou, e muito, nas montoneras charruas que combateram a dominação espanhola ao sul da Banda Oriental do Rio Uruguai durante o século XVII. A ironia é que charruas e guaranis eram inimigos mortais desde antes da colonização europeia e, volta e meia, se atracavam em sangrentos combates.

Outro destes personagens que se tornaram uma lenda em vários países e ainda ajudaram a construir este tecido sociocultural que hoje chamamos de tradição gaúcha é Andrés Guasúrari, mais conhecido como comandante Andresito pelos seus inúmeros amigos e seguidores, e não menos, inimigos.

Andrés nasceu em São Borja (nas Missões Jesuítas Orientais, atualmente Estado do Rio Grande do Sul, Brasil) no dia 30 de novembro de 1778.  Passou sua infância na vizinha São Tomé (então Missões Ocidentais, hoje Província de Corrientes, Argentina), onde aprendeu a ler, escrever e tocar instrumentos musicais.

Enfim, teve uma educação dentro da tradição jesuíta e da disciplina da Companhia de Jesus, mesmo várias décadas depois dos “padres” serem expulsos do Novo Mundo. Assim como também a poucos quilômetros da Fazenda Santiago (Município de Bossoroca), onde o corpo do lendário Sepé foi sepultado em local desconhecido e até hoje não encontrado.

Depois, quando Napoleão invade a Península Ibérica e começam os movimentos de independência na América hispânica, Andrés Guasúrari (ou André Tacuari para os lusos-brasileiros) se alista nas tropas libertadoras, lutando contra o jugo espanhol no Paraguai e, logo a seguir, na Banda Oriental do Rio Uruguai.

E é lá, no Uruguai, que ele começa a encontrar seu destino e se tornar o herdeiro direto de Sepé Tiarajú e seus conceitos de vida e terra.

Este protagonismo histórico começa, em 1811, quando conhece José Gervasio Artigas e sua luta para libertar o povo oriental da monarquia espanhola.

Após ele desaparecer no Rio de Janeiro, nova teoria histórica resgata última viagem e última ceia do revolucionário nascido em São Borja

Conta a história que a afinidade entre Andrés e Artigas foi tanta, que logo o general o adotou oficialmente como filho, lhe ensinou a arte da guerra e o treinou para o combate como guerrilheiro cavalariano. Tal atitude permitiu a Andresito incorporar no exército libertador e receber as promoções devidas como oficial, até então negadas para os nativos sul-americanos.

A partir daí, começa a assinar seu nome como Andrés Guasúrari y Artigas e passa a ser conhecido na história como Comandante Andresito Artigas. E a lenda estava apenas começando.

Porém, a nova junta de governo de Buenos Aires promove um acordo, no mínimo, polêmico com vice-rei espanhol a frente de mando na Banda Oriental e ordena a saída de território uruguaio de toda a tropa revolucionária. Para que isto ocorra sem problemas, Artigas é nomeado governador do departamento de Yapeyu, na Provincia de Missiones, norte da atual Argentina.

Artigas vai embora e leva junto mil carretas e umas 16 mil pessoas com todo seu gado e pertences. Este episódio ficou conhecido como o Exôdo Oriental. E lá propõem um inovador projeto de governo autonomista com a ocupação da terra em pequenas propriedades e produção diversificada. “Los más infelices serán los más privilegiados”, pregava.

Andresito é seduzido por estes ideais federalistas e o sonho de José Gervacio Artigas em criar um protetorado na América Meridional, a “Liga de los Pueblos Libres”, que uniriam em uma só Nação as Missões paraguaias, argentinas e luso-brasileiras, toda a Banda Oriental, além das Províncias argentinas de Santa Fé, Corrientes e Entre Rios.

Em síntese, para Andrés, uma promessa de devolução das terras guaranis tomadas a “manu militari” pelos Impérios de Portugal e Espanha há pouco mais de 50 anos.

Ou seja, uma Nação de índios e negros fugindo da escravidão junto com a camada mais desassistida oriunda da imigração europeia, tendo como base social e política a igualdade.

A proposta, que na realidade foi a primeira de reforma agrária por estes lados do mundo, bateu de frente com os desejos de uma grande Nação hispânica em torno de Buenos Aires, os sonhos paraguaios de aumentar seu território e, é claro, os planos do poderoso Império luso-brasileiro para região, que não eram humildes.

O resultado foi óbvio: novas guerras. A primeira contra os centralistas bonarenses que sonhavam com uma Argentina grande e unida, desde o Paraguai até a Patagônia, incluindo aí a Banda Oriental e as Províncias de Missiones, Santa Fé e Corrientes, cobiçadas pela nova Pátria idealizada por Artigas.

Outra, contra os paraguaios, que haviam invadido o departamento de La Candelária (perto de Posadas), exatamente no Departamento que Andresito foi empossado como governador por Artigas. O comandante os fez retroceder para as fronteiras de seu país abaixo de lança e espada impondo-lhes uma humilhante derrota.

Em 1816, cruzou o Rio Uruguai, em Itaqui, derrotando as tropas brasileiras, tomando de volta todo o território das antigas Missões Orientais e o incorporando-as ao projeto revolucionário de seu pai adotivo.

Andresito foi seduzido pelos ideais federalistas e o sonho de José Artigas em criar um protetorado na América Meridional, a “Liga de los Pueblos Libres”

Ainda no ano de 1816, um assustado Império promove uma devastadora invasão sobre  todo território missioneiro argentino e a Província Cisplatina do Uruguai, utilizando cerca de 30 mil soldados (incluindo a elite guerreira luso-brasileira), o melhor armamento da época e a assessoria técnica de um velho conhecido dos argentinos: o inglês William Carr Bresford, que havia participado da invasão inglesa ao vice reinado do Prata alguns anos antes.

O militar inglês fora contratado com muito, mas muito ouro mesmo pelos lusos-brasileiros para reorganizar seu exército e resolver ao seu modo as questões e disputas da fronteira sul.

Afinal, tinham que exterminar o “mal” pela raiz, por fim naquele “péssimo” exemplo de igualdade entre homens. Ainda mais bem ao lado de um Império onde o seu líder máximo era escolhido por “vontade divina”. Ou seja, pelo berço, por “la cuna”.

O resultado foi que as tropas imperiais ultrapassaram o Rio Uruguai, em janeiro de 1817, e sob o comando de Francisco das Chagas Santos invadem as Missões argentinas, saqueando, destruindo e matando as populações das cidades de La Cruz, Yapeyú, Santo Tomé, Santa María, Mártires, San José, San Ignacio Miní, Apóstoles e San Carlos.

Contra todos os prognósticos e estimativas, Andresito faz frente a invasão lusa, passa para contraofensiva e faz retroceder as forças invasoras para oeste do Rio Jacuí, reconquistando novamente a sua cidade natal e grande parte das Missões Orientais.

Em junho daquele mesmo ano, Chagas Santos volta a invadir as Missões gaúchas com uma força ainda mais bruta que a primeira. Novamente, o primeiro e único governador indígena da América Meridional volta a derrotar os imperiais, desta vez já como uma lenda da Pampa. E também como uma séria ameaça para as elites crioulas platinas e brasileira.

Tanto que foi muito mal recebido pelos latifundiários descendentes de espanhóis quando chegou à cidade de Corrientes, e os convidou para celebrar a vitória contra os lusos brasileiros em uma grande festa popular. Com a esnobe negativa dos latifundiários, os obrigou a um “exercício de humildade” e limpar a Plaza de Armas.

E, mais, para total humilhação, ainda fez suas mulheres dançarem com seus soldados índios rebeldes, negros fugitivos e imigrantes europeus pobretões.

Foi a gota d’água da indignação das elites sul-americanas, independentes de serem republicanas ou imperiais, argentinas ou luso-brasileiras.

Tanto que em dezembro de 1818, Santa Fé e os Pueblos Libres foram atacados por uma esquadra corsária, a mando de Buenos Aires e sob o comando do capitão francês, Ángel Hubac. Mas foram derrotados por Andresito e tiveram que se retirar águas abaixo sob balas de canhão.

Como represália, Buenos Aires enviou, em janeiro de 1819, uma nova e significativa tropa para derrotar Artigas, mas foram novamente trucidados por um exército de guaranis, charruas, guaicurus e negros comandados por Andresito.

E foi aí que acabou a sorte de Guasurari e também do sonho de “los pueblos libres”. Uma tropa numerosa e bem treinada de luso-brasileiros é enviada de Porto Alegre para as Missões Orientais e surpreende Andresito e sua gente no Passo do Itacurubi, no Rio Camacuam (hoje região das Missões gaúchas), e lhes impõe uma derrota dolorosa com muitas perdas humanas.

Andresito ainda consegue fugir dos portugueses, mas é capturado logo depois nas margens do Rio Uruguai enquanto construía uma embarcação. Ele e alguns de seus soldados foram barbaramente torturados ali mesmo. Era exatamente dia 24 de julho de 1819.

Dali, ele foi levado acorrentado para São Borja e, depois, enrolado em um pelego de couro cru (que ao secar, encolhia e dificultava a respiração) e enviado a pé até Porto Alegre, de onde o transportaram de navio para o Rio de Janeiro.

Conta a história que uma masmorra da tristemente famosa Prisão da Ilha das Cobras, na Baía da Guanabara, foi sua última morada.

No mesmo ano foi assinado o Tratado de La Farola, determinando que as Missões Orientais e Banda Oriental voltassem ao jugo do Reino do Brasil. Por outro lado, Buenos Aires eliminou o principal foco federal de resistência ao seu centralismo e se consolidou como capital da nova Nação.

Acaba assim o sonho de Los Pueblos Libres de Artigas que, com o resto de seu exército, se exila no Paraguai em 1820 para nunca mais regressar. Mas uma semente germinada da liberdade ficou plantada na margem direita do Rio Uruguai.

Quanto ao comandante Andresito, alguns historiadores e memorialistas acreditam que ele faleceu na prisão brasileira, mas não há registro do dia exato de sua morte e nem onde seu cadáver foi sepultado.

Outros divulgam que ele foi solto da prisão com a saúde bastante debilitada e que, solitário e sem recursos, faleceu incógnito em alguma rua carioca. Na verdade, ele simplesmente desapareceu, em algum momento de 1821 em território português. E, desde então, não há mais nenhuma pista e nenhuma menção ao líder guarani em qualquer documento histórico.

Isto até agora!

José Bonifácio e padre Urrutia sabiam que só havia uma maneira de tirar Artigas de seu exílio voluntário no Paraguai:acionar o filho adotivo

A novidade é que o pesquisador uruguaio, Ricardo Marletti, com auxílio do historiador brasileiro Ivo Caggiani e seu colega uruguaio, Aníbal Barrios Pintos, descobriu um rastro que pode indicar um novo e surpreendente final para o índio guarani que ousou a desafiar dois Impérios e a manutenção no Poder da elite de três Nações sul-americanas.

A nova versão do destino de Andresito, resgatada dos arquivos de Don Ricardo e publicada na revista uruguaia Aconteceres, nos leva diretamente ao padre franciscano português, Benedito Urrutia, enviado, no final do século XVIII, pelo Vaticano para substituir os jesuítas expulsos das missões no Alto Paraguai. E lá se estabeleceu e começou a curar as “feridas” da traumática saída da Companhia de Jesus das Missões guaranis.

Lá também conheceu Artigas, no início de 1800, enquanto este navegava como guia do naturalista espanhol, Don Felix de Azara pelas selvas e pântanos do coração da América do Sul.

E, o mais surpreendente, padre Urrutia foi transferido ainda nos primeiros anos do novo século para a Missão de San Tomé, onde também conhece e se torna professor do jovem Andrés Guasúrari, que o chama carinhosamente de Frey Benito.

Anos mais tarde, em 1821, Padre Benedito foi transferido para um retiro honroso como vigário apostólico do Monastério Franciscano do Rio de Janeiro, onde fez uma sólida amizade com José Bonifácio, nada mais nada menos que o patriarca da independência brasileira e, então, primeiro ministro do imperador Don Pedro.

E foi assim, em uma tarde do final de 1823 que, em uma taberna de Niterói e no meio de uma boa conversa com Bonifácio regada a vinho português, Urrutia, percebe a aproximação de um grupo de prisioneiros sendo transferidos acorrentados pela vila. Quando o triste cortejo se aproxima, uma voz conhecida o chama em alto e bom espanhol: “Ayudame, Frey Benito. Ayudame!”.

Era Andrés Guasúrari y Artigas.

Comovido pelo reencontro e pelo estado lamentável da saúde de seu ex-aluno (e ainda contando com a ajuda de um dos mais influentes conselheiros do imperador) o padre franciscano, sob sua inteira e total responsabilidade, conseguiu libertá-lo com uma condição de sigilo e acolheu Andresito em seu Monastério.

Rengo, doente e ferido, possivelmente com hemofilia e diabetes, o famoso comandante guarani não parecia causar mais temor e nem problemas a ninguém. Quanto mais ao poderoso e ainda incipiente Império do Brasil.

E os anos foram passando sem maiores novidades até que, em 1831, o padre Irrutia recebe uma convocação de José Bonifácio para voltar ao Prata e costurar uma aliança que faria surgir um novo país na América Meridional. Uma Nação com território como Artigas havia sonhado e um pouco mais: com toda Banda Oriental, toda região missioneira, as províncias de Entre Rios, Santa Fé e Corrientes, e ainda todo Paraguai.

Mapa de um sonho libertário de Artigas: o protetorado da Liga de Los Pueblos Livres

Ao que tudo indica, naquele momento, seria muito conveniente ao Império ter uma Nação tampão entre Brasil e Argentina e a conspiração teria sido aprovada também pelo ditador paraguaio, Gaspar Francia, que há muito sonhava com um grande Paraguai com saída para o mar. Ele tinha somente duas condições: a capital seria Assunción e o presidente deveria ser ele. Só.

Conta a nova versão dos fatos que o religioso, mesmo bastante idoso e com restrições de saúde, não hesitou. Ele sabia que tinha dois importantes aliados para tarefa: o general José Gervasio Artigas (que estava no Paraguai) e o agora seu protegido, Andrés Artigas. E, segundo os escritos deixados por Benedito Urrutia, Andrés não teve nenhuma dúvida em voltar a sua terra natal.

Conta o padre franciscano que Andresito, que ainda sofria com sua saúde, ia melhorando a olhos vistos a cada passo que se aproximava das Missões. Inclusive seu humor, assim como seus sonhos de uma terra para seu povo.

Porém, antes de chegar ao Paraguai, o trajeto político do padre e do caudilho guarani incluía uma passagem pelo Uruguai e todo litoral interior argentino. E lá, exatamente na cidade de Melo, um infarto fulminante acabou com o último sonho e a última tentativa de uma Nação de Pueblos Libres na América Meridional.

Andresito morreu durante a siesta, logo depois de um lauto almoço, onde praticamente devorou sozinho um quarto de ovelha com mandioca. Sua comida preferida, há muito sonhada e desejada.

É possível também que o infarto tenha sido causado pela notícia, dada horas antes, da participação de guaranis no massacre dos charruas em Salsipuedes.

Morreu em silêncio na sombra de um antigo e amplo guabiju no pátio da catedral de Melo. Foi enterrado ali mesmo com o nome falso de André Urrutia. Com ele morreu também a última chance de retirar o general Artigas de seu exílio voluntário.

E, ainda segundo relatos do padre Urrutia, ao encontrar seu ex-aluno e amigo morto, ele tinha nítido em sua face o desgosto e a tristeza. E na mão, segurava forte e bem apertada uma adaga.

Está é a história de Andresito. Uma histórias de uma Pampa sem fronteira. A história de um sonho libertário, de los pueblos libres sur americanos!

ATENÇÃO: Quer saber mais sobre Andrés Artigas? clique abaixo e assista o documentário argentino “Em busca do Comandante Andresito”.

~

(*) RICARDO RITZEL é jornalista e cineasta. Apaixonado pela história gaúcha é roteirista e diretor do curta-metragem “Gumersindo Saraiva – A última Batalha”. Também é diretor de duas outras obras audiovisuais históricas: “5665 – Destino Phillipson”, e “Bozzano – Tempos de Guerrra”. Ricardo Ritzel escreve neste site aos sábados.

Observação do editor: as fotos que ilustram esse artigo são reprodução de Revista Aconteceres (Uruguai) e Guerra dos Gaúchos, organizado por Gunter Axl

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4 Comentários

  1. Eu não conhecia esse personagem. Guardei a matéria em minha pasta História do RGS.
    Obrigado, Ricárdo Ritzel e parabéns pela qualidade do trabalho. Vindo do bisneto do ilustre Lindolfo Agne, só poderia ser bom.

  2. Excelente matéria. Bem embasada nos seus aspectos localistas. Resgata e traz a lume a figura emblemática das Campanhas articulistas e do sonho libertário de Grande Don José Gervásio Artigas . Parabéns!

  3. Muito bom. Há que se lembrar que os gaúchos negros nos primórdios (não eram muitos) eram escravos fugidos do Uruguay. Alás, Montevideo recebeu na fundação um contingente de aborígenes das ilhas Canárias conhecidos como ‘guanches’. Descendentes dos berberes africanos, muitos não se adaptaram e fugiram da colônia também.

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