OBSERVATÓRIO. Assalto ao quartel e, enfim, a paz
Isso é história!
“1923, 3 de novembro – …Nela (na Enfermaria Gal Portinho, da Cruz Vermelha Libertadora)… foram tratados alguns feridos do combate da Parada Chagas e vindos de outros pontos do Estado.
Prestaram seus serviços profissionais, não só na cruenta jornada de 3 de novembro como em outras oportunidades, os médicos Drs. Artur Filose, Francisco Mariano da Rocha, Nicola Turi, Amauri Lenz, Velentino Fernandez e Luis Garcia Mallo.
30 de novembro – Em consequência de rixas entre soldados provisórios e do exército, uns 130 homens do Parque de Aviação Militar, sob o comando do cabo Castilhos, revoltam-se e tentam atacar o quartel da Brigada. À noite de 30 para 1º, arrombam o depósito de armas e munições do Parque e marcham em direção à cidade, pela antiga estrada do Passo da Cancela, mas o estado de alcoolismo de uns e o arrefecimento de outros fazem com que se dissolvam antes de atingido o perímetro urbano. Muitos apresentam-se às autoridades militares, enquanto outros são presos. Comanda o Parque o cp. Gervásio Duncan Rodrigues.
14 de dezembro – É assinada a Paz de Pedras Altas, que põe termo à Revolução de 23.
(Do volume 1 – 1877-1930 do livro “Cronologia Histórica de Santa Maria…”, de Romeu Beltrão, editado em 1958)
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