Coluna Observatório: as notas da seção “Luneta”

Entre 11h e meio-dia de quinta-feira, Valdeci Oliveira teve encontro reservado com o ex-governador e ex-ministro, Olívio Dutra. O tema? Oficialmente, a conjuntura.
     
      Olívio será candidato a algo em 2006. A governador, de novo, é muito possível. Pelo PT? Provavelmente.
     
      Aliás, é visível (e audível) o constrangimento que toma conta de todos os petistas que o colunista conhece. Há, entre vários deles, até mesmo o temor, acredite, do desaparecimento da sigla.
     
      Sindicância na Câmara apura supostas irregularidades em licitação acontecida, para a compra de uma máquina de xerox, ao tempo em que presidia a Casa o vereador Cláudio Rosa, do PMDB.
     
      O processo é totalmente marcado pelo mistério. O que não é recomendável, convenhamos, em tempo de transparência. O clima criado, inclusive, serve apenas para levantar rumores que, de resto, poderiam ser evitados. Ou há algo a esconder?
     
      Pergunta: se Cézar Schirmer eventualmente emplacar a candidatura (hoje improvável, mas…) ao Piratini, quem o PMDB indicaria para sucedê-lo, em Santa Maria, como concorrente à Câmara dos Deputados?
     
      Anita Costa Beber, do PP, e João Carlos Maciel, do PMDB, foram à tribuna da Câmara se defender do que não foram acusados.
     
      Diante dos números que Observatório (e também o site www.claudemirpereira.com.br) apresentou semana passada, jogaram em seus líderes de bancada a “culpa” por participarem de poucas comissões legislativas.
     
      Coincidência ou não, o anúncio de que a paralisação dos servidores da Previdência estava a caminho do fim se deu 24 horas após o governo informar o corte do ponto de 5,2 mil grevistas.
     
      O problema do Hospital Regional não é o local, mas o discurso. Cada um que entenda o que quiser.
     
      Como se dizia antigamente, “reina” grande expectativa para saber o que acontecerá na reunião da “extinta” executiva do PMDB de Santa Maria, marcada para o final da tarde de segunda-feira.
     
      Aliás, a propósito da crise do peemedebismo local, a impressão é que Cezar Schirmer e Pedro Simon, que teriam autoridade mais que suficiente para “impor a ordem”, estão esperando que o bafafá se resolva por inércia. É o que parece.