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LÁ DO FUNDO. Os cinco sem gasolina, o troco da lei Aldir Blanc, vice para Evandro, pró-Bolsonaro, Cechin

Tucano Juliano Soares foi o pioneiro vereador sem gasolina. Depois vieram os demais: Harrisson, Marta, Vargas e, agora, Valdir

Por CLAUDEMIR PEREIRA (com fotos de Reprodução e Divulgação), Editor do Site

– É interessante a reação das pessoas ao anúncio feito sexta pelo vereador Valdir Oliveira (PT), de que abrirá mão, a partir de agosto, da quota de 120 litros mensais de combustível a que tem direito.

– Houve “de tudo”. Desde os que obviamente o elogiaram, até os que (na quase totalidade, adversários políticos) o acusaram de oportunismo; “por que não tomou a atitude antes”.

– Este escriba tem duas observações, apenas. Uma é antes tarde do que mais tarde. E se elogie o petista que segue os rastros de outros quatro colegas do Legislativo.

– Sim, a abdicação do direito legal ao combustível foi feita antes por Juliano Soares (PSDB0, João Ricardo Vargas (PP), Francisco Harrisson (MDB) e Marta Zanella (MDB).

– E a segunda observação é que, curiosamente (ou seletivamente, talvez) nenhum dos detratores lembrou dos 16 edis que, até aqui, estão quietinhos e continuarão a usufruir do benefício espúrio.

– Afinal, uma polêmica (se é que vale o termo) da semana passada pode ser (mais ou menos) esclarecida: quem pagou pelos outdoors bolsonaristas colocados em esquinas da cidade?

– Uma dúvida já foi retirada e o repórter do site, Maiquel Rosauro, esclareceu: foi (é) resposta dos bolsonaristas a painéis semelhantes postos pela Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm).

– E a outra, a de quem pagou? A propósito, fez contato com o escriba, Patric Luderitz, ex-presidente local do PSL e um dos organizadores do Aliança pelo Brasil, futuro partido de Jair Bolsonaro.

– O empresário (e também pecuarista) informou que a iniciativa foi, sim, uma resposta, mas também uma afirmação de apoio ao Presidente.

– Deu conta que quem pagou a conta, além dele, claro, foi um grupo de empresários urbanos e rurais e ainda o grupo de mulheres ativistas (cerca de 35) chamadas “republicanas”. Então, tá.

– Postagem (com a foto acima) no Facebook deixa suficientemente clara a opção do Cidadania, na hipótese de não fechar uma aliança com outro partido, para compor com o candidato a prefeito Evandro de Barros Behr.

– Os militantes do Cidadania se mostram “prontos, motivados e vislumbrando um grande futuro promissor a nossa cidade”.

– E acrescenta o texto publicado: “com a pré candidatura de Evandro De Barros Behr a prefeito, e Carla Kowalski a nossa gestora do plano de Governo em Saúde e presidente do Cidadania Mulher”

– Parece, portanto, não haver dúvida sobre a opção do ex-PPS e, mais remotamente, ex-PCB, na hipótese de não coligar-se.

– Ah, na foto também, entre Carla e Behr, uma das apostas do partido para a Câmara, o presidente licenciado Arthur Nagel Heinz.

– Antes de mais nada, o crédito. Ele vai para o leitor Cyro Callovy Filho, que encaminhou ao escribe os linques para as informações da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

– Dito isto, ao fato. No caso, a sanção presidencial a agora Lei Aldir Blanc, com recursos para a cultura, que devem ser revertidos para profissionais da área de cultura.

– Outras informações você encontra na notícia publicada no site da CNM (AQUI), mas é possível antecipar quanto será destinado para Santa Maria. É algo como R$ 1,8 milhão. Não é pouco, não.

– Ah, é bom prestar atenção (alerta o próprio Callovy) nos editais que a qualquer momento devem ser publicados. Artistas e profissionais da área, fiquem de olho.

– Para fechar: a dobradinha Sérgio Cechin-PP/Francisco Harrisson/MDB está a se especializar na conquista de apoio de partidos minúsculos.

– Os últimos, que, juntos, não somam perto de meia centena de filiados em Santa Maria, mas somam preciosos segundos no trololó eletrônico, foram o PRTB e o Patriota.

– Vai daí que a pergunta surgida no final de semana é: qual o próximo a ser angariado, entre os diminutos (mas, repita-se, com sua importância medida em segundos) legalizados na cidade?

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3 Comentários

  1. Questão dos painéis. Da ideia de polarização. Não é bem assim. Esquerda (que usa o sindicato, e seu dinheiro, para fazer politica partidária) colocou Mourão com Bolsonaro. Lavajatistas e Mandetistas não tem nada contra Mourão na sua grande maioria.
    Noutro dia estive numa farmácia (perto de um posto de gasolina, em frente a um supermercado). Fila. Uma pessoa vai ser atendida e pergunta em voz alta se tem ivermectina. Não tem. Vai embora. Outra pessoa sai da fila. Ou seja, debate da cloroquina é vazio. Alás, na concentração vendida na farmácia não devem fazer mal. Problema é o que não sai na mídia, os mais apavorados, não sem motivo, estão tomando todo tipo de garrafada, pajelança e similares. Alás, em outros países aumentou o consumo de drogas e álcool, daqui não vi noticia. Alás, mídia não noticia suicídios, zapzap não tem o mesmo escrúpulo.
    Voltando a farmácia. Esperando com mais alguns na minha frente na fila. Um sujeito aparentemente conhecia uma das operadora de caixa. Falou mais exaltado: ‘sou a favor da pena de morte; os primeiros são este presidente e os filhos porque não suporto corrupto; mas eu não sou PT’. Velhos tem problemas cognitivos e uma certa carência que mitigam puxando conversa nos caixas. Faz parte. Busílis é que polarização é coisa da Globo.

  2. Como usual falta espaço para desenhar nos comentários. Editor solta um ‘antes tarde do que tarde’ e coloca o ‘cumpanhero’ petista no mesmo patamar dos que os que abriram mão há mais tempo. Sugere até elogio. Depois lembra os outros que continuam com a quota mas porque não foram mencionados ‘foram esquecidos’. De novo a tentativa de incorporar o ‘cumpanhero’ no grupo dos ‘bons’ (vide foto). Existem três categorias: os que usam a quota, os que não usam e o que abriu mão ‘tresontonte’. Colocar o ‘cumpanhero’ no mesmo nível dos que não usam há mais tempo seria injusto.

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