Casa de Saúde. Osmar Terra esbraveja. E alguém aí acha que isso é novidade? Esqueça!
Sem querer fazer juízo de valor, mas já fazendo, as últimas manifestações do secretário estadual de Saúde, Osmar Terra, que os jornais estão divulgando hoje, além de agressivas (o que já perdeu o gosto da novidade) me fazem lembrar daquele ditado futebolístico: choro de perdedor.
Só que não se trata de futebol, mas de saúde. E dos mais carentes, tão defendidos no discurso, nem tanto na prática. Confira, na íntegra, o texto principal de reportagem que o jornal A Razão está publicando em sua edição de hoje, em texto da jornalista Júlia Barcellos. Confira:
Hospital de Caridade realiza vistoria Casa de Saúde
Depois do termo de compromi sso assinado entre Coopfer, Prefeitura e Hospital de Caridade, para a criação do convênio para reabrir a Casa de Saúde a partir do dia 17 de maio, a diretoria do Hospital de Caridade esteve ontem na Casa de Saúde para realizar uma vistoria no hospital, já que o Caridade será o o gestor do hospital mantido pela Coopfer.
Quem realizou a vistoria foi o diretor executivo do Hospital de Caridade, Alfredo Longhi, o administrador Newton Gonçalves e a gerente assistencial Claudia Praetzel Soeiro de Souza. A visita pelas dependências da Casa de Saúde durou cerca de duas horas. A vistoria, que foi acompanhada por um grupo de funcionários, foi realizada depois de uma reunião administrativa com Telmo Pereira Soares, Julio Cezar Correia e Vanderli Alonso, durante a qual os três representantes do Hospital de Caridade receberam informações acerca da situação geral da Casa de Saúde.
A equipe do Hospital de Caridade não fez estimativas a respeito da situação da Casa de Saúde. Contudo, acreditam que até a próxima segunda-feira será possível determinar a quantidade de leitos com a qual a Casa de Saúde voltará a atender os pacientes, através do Sistema Único de Saúde (SUS).
Além da vistoria, ontem também foi um dia de manifestações a respeito dos novos rumos da Casa de Saúde. A Secretaria Estadual de Saúde enviou à imprensa uma nota contendo algumas considerações a respeito da decisão tomada sobre a administração da Casa de Saúde. No documento, são feitas relações com a saída do Hospital de Caridade da administração da Casa, há dez anos, afirmando que foi uma decisão unilateral de sua direção. Desde então a população mais pobre, que não tem como pagar pelo seu atendimento de forma privada, sofre nas filas de espera e nos leitos improvisados em Postos de Saúde.
No documento também são citadas as atitudes da Prefeitura de Santa Maria, afirmando que o governo municipal não assumiu as responsabilidades que prometeu quanto à saúde em Santa Maria e que isso sempre acabou nas mãos do governo estadual.
A Coopfer enviou ao secretário Osmar Terra um documento contendo os motivos que leveram a Coopertaiva a optar pelo o Hospital de Caridade na gestão da Casa de Saúde. Os quatro motivos destacados na carta são a defasagem no repasse de verbas feito pelo Estado à Casa de Saúde e também à Coopfer, que a participação do Mãe de Deus (somente de gestão, sem participação econômica) não satisfaz a Cooperativa e que aa inconformidade do Município em relação aos termos da minuta do Convênio foi considerada fator negativo na negociação.
O prefeito Valdeci Oliveira respondeu para A Razão que não irá se pronunciar especificamente sobre o teor da nota oficial divulgada pela Secretaria Estadual da Saúde. Na avaliação do município o documento, além de conter uma série de inverdades, novamente salienta a postura permanente do Secretário Estadual da Saúde, Osmar Terra, que é a de semear a discórdia…
O diretor do Hospital de Caridade, Renato Barros, disse à redação de A Razão que não vai rebater atitudes que servem apenas para tumultuar a decisão tomada.
SUGESTÃO DE LEITURA – Se você desejar saber mais sobre os desdobramentos da decisão do Hospital de Caridade, da Prefeitura e da Coopfer para resolver a situação da Casa de Saúde, clique aqui para ler o que publica o Diário de Santa Maria, e aqui para saber outras informações do jornal A Razão.
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