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AUTONOMIA? Presidente da Câmara propõe mudar a forma de eleger a coordenação da bancada feminina

Reunião de mulheres deputadas federais: maioria indignada com presidente da Câmara
Reunião de mulheres deputadas federais: maioria indignada com presidente da Câmara

A modificação não é assim tão sútil. O fato é que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, não tem a menor intenção de fazer a discussão de temas vinculados à mulher ou do interesse delas. Vai daí que, na mudança que propõe, até mesmo bancadas sem integrantes femininas poderão influenciar em decisões que só cabem à mulher.

É a queixa que toma corpo entre as mulheres deputadas, que são perto de 10% do total de parlamentares. Mas, do que se está falando? Confira você mesmo, no material publicado originalmente no jornal eletrônico Sul21, com foto de Lúcio Bernardo Jr, da Agência Câmara de Notícias. A seguir:

Mudança na coordenação da bancada feminina ameaça autonomia das mulheres na Câmara

A autonomia das mulheres do Congresso Nacional está ameaçada por uma mudança regimental proposta pelo presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Atualmente, a ocupante do cargo de coordenadora da bancada feminina é escolhida entre as parlamentares dos partidos com maior número de mulheres eleitas. Mas, Eduardo Cunha sugere mudanças na decisão. O presidente da Câmara deseja que se passe a utilizar o mesmo critério de co-relação de forças que o elegeu presidente da Câmara Federal, ou seja, que a coordenadora da bancada feminina passe a ser indicada por blocos proporcionais. O que, para as parlamentares, pode significar retrocesso nos direitos das mulheres brasileiras no Parlamento.

“Isso significa que, partidos como PSL e o PDT, que têm mulheres parlamentares ficarão de fora da escolha da coordenação da bancada. E ainda, que 11 partidos sem nenhuma mulher eleita terão direito de indicar e votar nas mulheres para o cargo”, explica a deputada federal Erica Kokay (PT-DF). Segundo ela, a mudança regimental fere o princípio básico da autonomia conquistado pelas mulheres na política desde a Assembleia Nacional Constituinte. “Sempre lutamos pela nossa autonomia. A autonomia é nossa condição de sujeito na sociedade, algo básico para reconhecermos nossa humanidade. Se não formos donas das nossas escolhas, não estaremos exercendo a humanidade em sua plenitude”, argumenta…”

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