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EDUCAÇÃO. Adiada volta às aulas no Estado, mesmo de forma escalonada. O prazo inicial era 31 de agosto

Retorno às escolas deve mesmo começar pelo ensino infantil, mas não no calendário proposto anteriormente pelo Governo do Estado

Da Redação do Site do Correio do Povo, com foto de Reprodução

O diálogo entre o governo do Estado e a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) para o retorno das aulas presenciais no Estado avançou nesta terça-feira com a realização de nova reunião. O secretário de Articulação e Apoio aos Municípios, Agostinho Meirelles, informou ao final do encontro que o Estado vai manter a proposta de retomada do ensino público e privado de forma gradual e escalonada, mas estabelecerá novo prazo, ainda não definido, a partir de setembro e não mais em 31 de agosto.

A nova data será definida pelo governador Eduardo Leite na reunião de quinta-feira com o colegiado do executivo. A retomada ficará, provavelmente, para a primeira quinzena de setembro, nos últimos dias do inverno. As atividades nas escolas estão suspensas desde 19 de março em razão da pandemia de Covid-19.

A decisão atende a pedidos de municípios encaminhados por meio do presidente da Famurs, Maneco Hassen. Nova reunião sobre o tema será realizada dia 1º de setembro. O secretário reforçou no encontro que o calendário do retorno das aulas presenciais pelo Estado é facultativo e a decisão final cabe, pela ordem, aos municípios e aos pais responsáveis pelas crianças. “O calendário também é flexível e somente poderá haver a retomada das aulas presenciais em regiões com as bandeiras laranja e amarela”, destacou Agostinho Meirelles.

Também se manifestaram na reunião os secretário da Educação, Faisal Karam; da Saúde, Arita Bergmann; de Justiça Cidadania e Direitos Humanos, Mauro Hauschild; além de representantes do Ministério Público Estadual e do Tribunal de Contas do Estado.

O governo se manifestou favorável à nota pública do Ministério Público, na qual os promotores de Justiça regionais de educação decidiram, de forma unânime, que a “decisão quanto ao retorno das atividades escolares presenciais, tanto em sua data, quanto em sua forma ou ordem, cabe exclusivamente ao Poder Executivo”. Ainda conforme a nota do MP, o retorno das aulas presenciais deve ser precedida de análise técnica das autoridades sanitárias em nível estadual e local.

Procedimentos em outros países

A reunião teve a apresentação, feita pelo epidemiologista Wanderson Oliveira, de um estudo com impactos da pandemia e reflexos socioeconômicos e educacionais com a reabertura das escolas em 13 países. A pesquisa foi coordenada pelo ex-secretário Nacional de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde Fabio Jung, médico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs).

Wanderson Oliveira destacou na apresentação que países mais desenvolvidos priorizaram a retomada das aulas presenciais a partir das crianças do ensino infantil pelo menor risco de gravidade. “É um exercício que está se fazendo para a retomada das aulas. Cabe aos gestores decidir e eu estou apresentando evidências que podem contribuir para esta decisão”, afirmou Wanderson.

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Um Comentário

  1. Não existe resposta certa no assunto, como em muitas coisas na pandemia.
    Obviamente, também, não é assunto estanque. Esta relacionado com os pais que precisam voltar ao trabalho e precisam deixar a prole em algum lugar.
    A tal pesquisa é furada. Pode-se comparar coisas diferentes e concluir que são, mas comparar fusca com abacaxi é perda de tempo. No caso um médico falando sobre reflexos educacionais (???) e socioeconômicos (???) baseado obviamente em projeções. Como diria o conselheiro Acácio, o problema das consequências é que vem depois. Ou seja, é um amontado de chutes com verniz ‘cientifico’.
    Nesta altura do campeonato muitos, em situações normais, perderiam o ano. Solução 100% não é possível, vamos ver a enjambração que irão inventar.
    Estatistica é simples. Mandam as crianças para aula. 99% não terá nada, mas poderá passar para alguém. 1% tem o potencial de ficar doente, morrer e até ficar com sequela. Para os pais (e atingidos) do 1% é 100% problemático.

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