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Não custa lembrar. O incrível serpenteio de tucanos paulistas. E conseqüências futuras

Confira a seguir a nota que publiquei bem no início da madrugada de 16 de agosto de 2007, uma quinta-feira:

“Eleições 2010. Dilemas tucanos (ou de Serra) no caminho de retorno ao Palácio do Planalto 

A questão é simples, se a gente quiser. A política é a luta pelo poder. Desde que feita com ética e honestidade (não apenas aquela notada pelo senso comum, mas também a de propósitos) pode ser travada em qualquer tom, inclusive elevado.

 

Esse é o princípio. Ou, como diria um professor amigo, o enunciado. A porca começa a torcer o rabo quando se vai para as minúcias. E o dia-a-dia do confronto político. Vale para Santa Maria, por certo – e, com certeza, tratarei disso qualquer hora. Mas não custa escrever, para quem sabe facilitar o entendimento, sobre o dilema do PSDB nacional, que perdeu para Lula feio em 2002 e levou uma sova do mesmo Luiz Inácio quatro anos depois. E que, não apenas, mas também por isso, quer suceder o petista no Palácio do Planalto, em 2010. Tentativa que é direito legítimo e fundamental. É a política, afinal.

 

Agora, tem a tal miudeza do cotidiano. Ele precisa ser tocado. E, poxa, que bom, poderia pensar um e outro, que fosse só a eleição de 2010. Não é. Tem, antes, por exemplo, o pleito municipal de 2008. Se o da boca do monte tem importância nula para o Brasil, a de São Paulo é importante.

 

E é lá, na capital bandeirante, onde quem reina, hoje, é Gilberto Kassab. Quem???? Não te preocupa, ele era vice. E até outro dia nem os paulistanos o conheciam. Mas já sabem quem é. E até, não poucos, gostam dele. E mais: virou candidato forte a prefeito. Um dos que se apaixonou é o governador José Serra, que só pensa em 2010 e (Aécio Neves que me perdoe, assim como os tucanos que apostam nele) será mesmo o concorrente do PSDB ao Planalto. Porém, poréééém, Geraldo Alckmin (já esqueceu?) está na frente nas pesquisas. E é do PSDB de Serra, que não gosta dele. Viu como é complicada essa coisa do dia-a-dia? É um dos dilemas serristas, e por conseqüência, tucanos. Por mais que o Alckmin não entenda assim…”

Para ler a nota na íntegra, clique aqui.

 

PASSADO EXATAMENTE UM ANO, o fato é que o dilema de Serra aumentou e já se transforma em drama. Afinal, Aécio Neves costura como nunca e/ou ninguém. E em São Paulo, Alckmin atropelou de novo o governador paulista (como já fizera em 2006) e é candidato a prefeito contra Kassab, o preferido de Serra. É uma confusão e tanto, da qual o PSDB não se livra. Pelo menos não há esse horizonte à vista.

 

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