LÁ DO FUNDO. O fiador político da Frente, a quota de gênero e a dificuldade, luz alta para os pré-candidatos
Por CLAUDEMIR PEREIRA (com foto de Divulgação), Editor do Site
– Quem cuida dos interesses do PC do B, nas reuniões internas da Frente Ampla Trabalhista, é o presidente do partido, Alexandre Pahim.
– E o faz com diligência e zelo, afiançam todos. No entanto, ninguém duvida da envergadura política do principal nome da agremiação, o médico e ex-vereador e ex-vice-prefeito Werner Rempel.
– Pois é nesse momento agudo, de finalização das decisões político-eleitorais, que se sobressai justamente a figura de Rempel.
– No meio da semana passada, sem foto pública, o militante comunista do B se encontrou com Fabiano Pereira, o líder e presidente do PSB e potencial candidato a prefeito.
– Na sexta-feira, o encontro de Rempel (que você vê na foto ali do alto) foi com Marcelo Bisogno, presidente do PDT. Nos dois encontros, a pauta óbvia: quem será o candidato a prefeito?
– Não é uma questão fácil. Além de questões de natureza puramente eleitorais, há uma preocupação de manter intacta a aliança que tem ainda PV, Rede e (provavelmente) PROS.
– A tarefa do líder do PC do B, de virar o fiador da decsião, não tem nada de fácil. Exemplo? Militantes graúdos alinhados com Fabiano já o consideram (e só ele) candidato a prefeito.
– Bobagem claudemiriana? Ora, clique AQUI e confira os comentários à postagem com a lista de pré-candidatos do PSB, publicadas pelo site, para ver o comportamento (aliás, legítimo) dos fabianistas.
– Por falar em candidaturas a vereador, o editor tem feito contato com dirigentes partidários, para publicar a lista por aqui.
– Se não foi encontrado, o interesse persiste, e os dirigentes podem enviar a relação (mesmo que preliminar e extraoficial) para [email protected].
– Foi possível saber, nessas conversas, a imensa dificuldade encontrada por pelo menos um das grandes partidos da cidade, de preencher a quota de gênero.
– Dirigente da agremiação, sem necessariamente se colocar contra, defendeu a necessidade de ações de conscientização para ampliar a participação feminina, sem a imposição do 1/3 legal.
– Reportagem de Maiquel Rosauro, exclusiva do site, anunciou na quinta-feira a decisão unilateral das redes sociais Facebook e Instagram, retirando anúncios eleitorais de Sérgio Cechin e Luciano Guerra.
– Ambos, tanto o pepista quanto petista, descumpriram regras legais, como você pode conferir AQUI. E o ato, cá entre nós, se configura em verdadeira luz alta aos que imaginam ser possível driblar a lei.
– Para fechar, a pergunta: enquetes pra lá de dirigidas feitas via Facebook não estariam também descumprindo a legislação eleitoral? Com a palavra, os especialistas. Ah, e o Ministério Público.
Pauta óbvia? Não diria. Não se sabe o que foi acertado ou não. A indefinição, que parece mais um abraço de afogado, pode ser excesso de esperteza (‘não vamos divulgar o candidato para criar espaço na mídia’) ou pode ter sido feito outro acordo (pesquisa no momento certo definiria o candidato, quem estivesse melhor seria o candidato).
Equivoco bastante comum. Se digo que sai de SM para ir a Julio de Castilhos a maioria concluiria que a subida da serra pela BR-158 teria sido o caminho escolhido. Só que é possível ir por São Martinho (depois pegando a BR) ou ainda ir a Silveira Martins e de lá ir a Ivorá para depois pegar a BR. Só porque não foi dito na situação hipotética que eu poderia ter compromisso em qualquer uma destas outras cidades não significaria inexistência dos mesmos.
Descumpriram regras legais? Quem ler a matéria original verá que ‘As publicações de ambos foram postadas de forma que violam as diretrizes estabelecidas pela plataforma.’. Ou seja, nada de ilegal. Alas, o assunto é uma bobagem do primeiro ao quinto. A exigência de rótulo passo a vigorar depois de 5 de agosto. Pode ser desatenção (o mais provável) ou, como o anuncio é barato, publicaram sem rotulo para não se enrolar com a justiça eleitoral. Provavelmente os anúncios forma vistos por quem iria ver, plataformas são muito ‘imediatistas’. Alas, o assunto é uma bobagem do primeiro ao quinto.