Na prorrogação. Lula não tem mais como adiar o novo ministério. E fala com aliados
O PDT, recém chegado à coalizão governista, não faz por menos: quer, por seu presidente, Carlos Lupi, uma pasta identificada com o partido. O que significa, por exemplo, Previdência, Trabalho, Minas e Energia ou Transporte. Há quem aposte que receba a Previdência, para ele mesmo inclusive.
Com o PP o jogo é mais duro: quer permanecer com o bem nutrido das Cidades. Mas os petistas também desejam. E ainda quer a Agricultura, que há quem jure ser o lugar exato para o gaúcho Luiz Carlos Heinze (hein????). Ele inclusive já teria conversado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (heinnnnnnnnn??????).
É… mas tem o PT, cada vez mais guloso, assim como o PMDB, o PSB, o PC do B, o PR. Todos pressionando Lula. Que agora não tem mais como escapar. Terá que se definir, e logo, antes que o desgaste com as siglas atrapalhem seu próprio projeto de governo.
A propósito de todos esses enroscos, que começam a ser encaminhados nesta quarta, no máximo quinta-feira, leia a reportagem de Tiago Pariz, da sucursal do G1, o portal de notícias das Organizações Globo, direto de Brasília. A seguir:
Após carnaval, Lula negocia com aliados
Com a reforma ministerial encaminhada com os deputados do PMDB e com PDT, as duas peças consideradas mais complexas para a formação do novo governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva finaliza as negociações com os aliados históricos. PSB e PCdoB serão recebidos na próxima quinta-feira (22) e o PT será o último a ser ouvido, na semana seguinte.
O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, afirmou na última quinta (15) que os comunistas e os socialistas, derrotados na disputa pela presidência da Câmara, vão manter o atual peso no primeiro escalão. O PCdoB ocupa a pasta de Esportes e o PSB, Integração Nacional e Ciência e Tecnologia.
Está havendo um conjunto de mobilizações políticas porque o presidente pretende encerrar até o dia 28 esse ciclo de negociação. Essas reuniões com o PSB e com o PCdoB são importantes porque são partidos importantes para a base e com porte de participação no governo. E eles vão manter esse porte, disse Tarso.
No entanto, está praticamente certo que o PSB perca a pasta de Integração Nacional, ocupada por Pedro Brito, para o PMDB que vai indicar o deputado neogovernista Geddel Vieira Lima (BA). Além de ocupar a Integração Nacional, os peemedebistas devem ocupar a Saúde, com o médico sanitarista José Gomes Temporão, apesar de ele não ter apoio dentro da bancada de deputados; e manter Comunicações e Minas e Energia.
O PDT recebeu o convite do presidente, mas respondeu que somente aceitaria um cargo no primeiro escalão se recebesse uma pasta identificado com a simbologia do partido.
SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, clique aqui.
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