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Governo. Yeda promete até secretaria que precisa ser criada, para manter PDT como aliado

A partir de amanhã, o projeto de reforma administrativa, enviado pela governadora Yeda Crusius, tranca a pauta da Assembléia Legislativa. Mas já houve acordo de lideranças e a proposta será votada na próxima terça-feira, 24 de abril. Até lá, o líder do governo, deputado tucano Adilson Troca, tentará negociar com as demais bancadas as 44 emendas apresentadas pelos parlamentares, inclusive da base do Executivo.

 

Até a última sexta-feira, mesmo com todos os enroscos, e até com a retórica oposicionista, não havia quem acreditasse em outro final que não a aprovação da proposta governista. Mas, na noite de hoje, em Porto Alegre, acontece reunião do Diretório Estadual do PDT. A executiva partidária propõe a imediata retirada do partido da base do governo, em função da queda do secretário de Segurança, o deputado federal pedetista Enio Bacci. Este, como se sabe, caiu atirando, criando uma situação praticamente insustentável.

 

E agora, o que acontecerá? A governadora, embora diga respeitar a decisão do PDT, faz questão de manter ao seu lado o partido do falecido Dr Leonel. Inclusive prometendo uma secretaria que ainda não existe, a do Trabalho – o que redundaria em nova mudança na proposta de reforma administrativa. Ou então, e isso publicamente Yeda Crusius nega com veemência, rifando a secretaria de Educação. Esta, sim, balançaria os corações e mentes do pedetismo.

 

De qualquer sorte, a governadora, em última instância, aposta na divisão dos pedetistas. Pelo menos um deputado, Rossano Gonçalves, se mostra desconfortável com a idéia de rompimento. É acompanhado, em sua posição, de Coffy Rodrigues. Mas este é suplente – e retornaria a esta condição com a volta do secretário de Obras, Paulo Azeredo, no caso de rompimento.

 

Enfim, o que parecia absolutamente pacífico, mesmo que penda para um resultado positivo para o governo, não se pode dizer que será tão fácil quanto poderia ser. E ainda podem vir complicações, se o PT obtiver o apoio do PDT e de mais alguns deputados, para instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito visando a apuração das denúncias acerca da “banda podre” da polícia, feitas pelo demitido Bacci.

 

Mmmm… Teremos muito movimento pela frente, ao que tudo indica. E o ponto de partida é a decisão a ser tomada hoje pelos pedetistas. Que, em sua maioria, estão fulos com o governo. Será, mesmo?

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